Antes da internet, as redes de interação aconteciam entre pessoas com interesses em comum que se reuniam em lugar físico, para se relacionar, trocar ideias e se divertir. O mesmo acontecia na hora da compra, havia necessidade de ir até uma loja física e os consumidores sempre consultavam alguém mais influente, com informações relevantes, para dizer se a compra valia ou não a pena.
Atualmente, podemos notar que este comportamento do consumidor não mudou, continua intacto. A diferença é que agora as pessoas se encontram em um ambiente online, têm influências de outras que, muitas vezes nem se conhecem, e a velocidade que as informações se propagam é muito mais rápida.
Quem nunca consultou a opinião alheia antes de efetuar uma compra? A interação entre pessoas nunca esteve tão ativa e potente. As redes sociais possuem forte influência sobre milhares de consumidores em todo mundo. Saber o que é dito a respeito do produto e a reputação da marca é fator indispensável para finalizar qualquer compra.
O comércio eletrônico está ciente do poder das redes sociais e busca cada vez mais interagir com os usuários. A integração do comércio eletrônico e as redes sociais é o que chamamos de Social Commerce ou Comércio Social.
O Social Commerce ainda é novo no Brasil, mas é a grande aposta de 2011 e funciona de forma simples: sites oferecem ofertas de inúmeros produtos e os e-consumidores podem comprar, além de opinar a respeito de tudo. Ou seja, é um espaço que não se limita somente ao comércio, é extremamente interativo e funciona como parâmetros para compra.
Com o Social Commerce ficará ainda mais fácil de saber a qualidade do produto, da marca, novidades, aceitação etc. A briga de marcas para conquistar o consumidor promete ser acirrada.
Outros itens que caracterizam o sucesso que o social commerce fará no Brasil estão ligados à paixão do brasileiro por mídias sociais. Cerca de 86% dos internautas no país estão conectados a essas redes. No ano passado, mais de 23 milhões de pessoas realizaram compras pela internet, e a tendência de crescimento é de 19% para este ano. Já somos o 8º país mais conectado do mundo, passando de 1h a 5h por dia na internet.
É muito curioso notar que a tecnologia se adapta ao comportamento do consumidor. Algo tão antigo e comum, como a consulta de outra opinião antes da compra, potencializada pela internet, toma proporções gigantescas em benefícios de milhares de usuários.
Por esta razão, podemos dizer que no Social Commerce o consumidor retorna às suas origens, isto é, ouvir e considerar o que está sendo dito a respeito de produtos e marcas, e só depois disso, efetua a compra, que possibilita a fidelização.
FONTE: http://ecommercenews.com.br/artigos/cases/social-commerce-consumidor-de-volta-as-raizes