O e-commerce B2B é uma tendência irreversível. A prova disso é uma pesquisa da Forrest Research, publicada em maio de 2018. O resultado do estudo apontou que a compra e venda online entre empresas movimenta três vezes mais dinheiro que o e-commerce B2C.
Podemos relacionar pelo menos duas explicações para isso:
– indústrias, distribuidores e atacadistas podem vender seus produtos online tanto para o varejo físico quanto para o varejo virtual;
– a cadeia de valor integrada pela tecnologia.
Vendendo online para toda a cadeia de distribuição
Vamos fazer uma abordagem bem prática do que está acontecendo. Pense que você é proprietário de uma fábrica de sapatos e acessórios femininos.
O que as pessoas fazem quando querem comprar online? Entram numa loja virtual, pesquisam produtos que atendam às suas expectativas e compram.
O que um distribuidor faz quando quer repor seus estoques de mercadorias? Entra no site da sua indústria de sapatos e acessórios femininos, escolhe os itens, coloca tudo no carrinho, escolhe a forma de pagamento, efetua a compra e aguarda a entrega da mercadoria.
Em outras palavras, o processo é o mesmo. Há apenas duas diferenças básicas:
– as compras são em grande quantidade, havendo a necessidade de que o sistema esteja capacitado para gerar descontos automáticos progressivos;
– a comunicação do e-commerce B2B precisa ser diferenciada, pois estamos falando de um relacionamento entre empreendedores e não entre o lojista e o consumidor final.
Quanto à comunicação, é uma mera questão de ter profissionais qualificados da área, que saibam elaborar diferentes mensagens para públicos diferentes, lembrando que os valores que levam um consumidor a comprar são diferentes dos valores de um lojista.
No que diz respeito às funcionalidades da ferramenta de e-commerce, a plataforma ecommerce da Moovin possui diversos recursos específicos para atender às necessidades exclusivas de empresas B2B. Isso inclui a possibilidade de gerar descontos progressivos de forma automática, proporcionalmente ao volume do pedido de determinado item.
Essa é só uma das muitas funcionalidades da plataforma ecommerca da Moovin, que entrega aos seus clientes recursos como:
– integração com a ERP;
– sistema multipreços, possibilitando a criação de diversos preços para o mesmo produto, de acordo com a origem do pedido, atendendo a critérios pré-estabelecidos e habilitados no sistema;
– ferramentas de SEO avançado;
– integração com os mais diversos marketplaces, ampliando a exposição da mercadoria e automatizando processos;
– integração com estoques de fornecedores, atacadistas e varejistas, seja na cadeia física ou virtual;
– programa de recompensas;
– versão mobile para tablets e smartphones;
– preço diferenciado por grupo de cliente, desta forma a empresa poderá atribuir um preço diferenciado, oferecendo vantagens para quem compra com maior frequência no site.
A cadeia de valor integrada pela tecnologia
A integração da cadeia de valor é um dos aspectos fundamentais para o crescimento do e-commerce B2B.
É claro que ainda há muito espaço para crescimento, sobretudo porque cada vez mais as empresas vão migrando processos para o ambiente digital.
A razão para isso é que as empresas precisam ganhar competitividade em custos e gerar valor para seus parceiros estratégicos e clientes.
Com a integração da cadeia de valor, a indústria se conecta aos fornecedores de suprimentos e matéria-prima, empresas de transporte, distribuidores e atacadistas, tendo um controle de toda a cadeia de suprimentos, até que o produto chegue à prateleira.
Distribuidores, da mesma forma, conectam-se à indústria, transportadoras, atacadistas e varejistas, formando, dessa forma, uma grande comunidade integrada por interesses comerciais e estratégicos.
Essa é a lógica por trás do crescimento do mercado de e-commerce B2B. Os paradigmas são:
– agilidade;
– qualidade dos controles;
– planejamento dinâmico, em tempo real;
– eliminação de papel;
– eliminação de custos;
– melhora do ciclo de vida da mercadoria;
– melhora do fluxo de caixa;
– aumento da capacidade de organização;
– atendimento e vendas 24 horas, 7 dias por semana.
Por que adotar a integração em meu e-commerce?
Ficou claro que a variável que impulsiona toda essa nova realidade atende pelo nome de “integração”?
É a integração que permite a automação da cadeia de valor, com disparo de ordens automáticas de compra e serviço, com visão compartilhada de estoques e muitos outros benefícios.
Devemos, no entanto, ampliar um pouco a visão. Quem já ouviu falar em ambiente de negócios omnichannel já deve ter percebido que cada vez menos faz sentido a distinção entre comércio tradicional e comércio virtual.
O que temos é uma cadeia ampla e complementar de serviços. Não faz mais sentido você ter uma loja física e abrir mão de ter um canal de vendas virtual, uma vez que o negócio digital aumenta o alcance do seu comércio, podendo chegar a um número maior de pessoas e ampliar a abrangência geográfica de suas vendas.
Isso vale tanto para o atacado quanto para o varejo.
A vantagem da integração é que seus canais poderão dialogar entre si, compartilhando o mesmo estoque e as mesmas informações, uma vez que podem ser integrados à sua ERP, gerando uma visão única do negócio em todas as frentes de interação com o consumidor.
Sendo assim, no ambiente omnichannel o consumidor, numa mesma operação de compra, pode utilizar seu canal físico e digital, tendo uma experiência 360º, que abranja desde a busca de informações ao recebimento do produto.
Do ponto de vista do atacado, o dropshipping é uma grande oportunidade para gerar novos canais ao consumidor. O dropshipping é um modelo de negócios que integra indústria, distribuidores, atacadistas, varejistas e consumidores numa ampla rede de valor, opções e ofertas, na qual todos saem beneficiados.
Você, atacadista, pode vender seus produtos diretamente ao consumidor por meio de um canal online, graças à tecnologia de integração. Basta integrar seus estoques à loja virtual do varejista. No modelo de dropshipping, o varejista não faz estoque. Ele expõe o seu produto na vitrine virtual, recebe o pedido e transfere diretamente para o seu sistema, para que sua equipe providencie a entrega do produto ao cliente.
Sabe como o consumidor sai ganhando nessa operação? Repare, então, que nesse modelo você estará eliminando um serviço de frete, que é aquele feito entre o atacadista e o varejista. É menos um custo para repassar para o preço do produto ao consumidor.
Integre seu sistema com a Moovin
Você busca formas inteligentes e práticas de gerenciar o seu negócio, ao mesmo tempo em que precisa ampliar sua base de clientes e melhorar as vendas.
A integração oferece a você a oportunidade de qualificar os processos e, com isso, gerenciar melhor o seu negócio, com menos custos e mais agilidade, ao mesmo tempo em que permite que o aumento das vendas aconteça de forma organizada e com uma gestão eficaz.
Com todos os processos integrados e automatizados, você poderá formar uma equipe mais focada na busca de melhores estratégias e novos negócios, deixando que o sistema trabalhe para a empresa.
A boa notícia é que você não precisa esperar para construir novas estratégias de negócio. Nós, da Moovin, temos experiência na criação de e-commerces de alta performance. Podemos ajudar você a construir a sua estratégia e o seu modelo de negócios, tudo em uma plataforma de alto nível, com todos os recursos de automação e integração de que você precisa.Não espere mais. Dê o primeiro passo agora, entrando em contato conosco!
Se você é um empreendedor iniciante e está pretendendo lançar uma loja virtual, possivelmente já ouviu e leu um monte de dicas sobre como bombar as vendas. Nesse artigo, nós pretendemos organizar melhor essas ideias, a começar pelo conceito de promoção.
Para muitas pessoas, promoção se restringe a descontos. Se um produto está mais barato na prateleira, é porque ele está em promoção, o que não está errado. Diminuir o preço de um produto com alta demanda e anunciar com pompa e ocasião é uma forma de promovê-lo, mas não a única.
Você já deve ter visto aqueles belos displays exclusivos de supermercado, que ficam em destaque, fazendo propaganda de uma marca ou um único produto. O preço daqueles produtos não está descontado, mas aquilo é uma ação promocional. Portanto, promover algo é colocá-lo em evidência. No caso dos produtos, o propósito é obter reconhecimento de marca e aumento das vendas.
Quando você faz um anúncio pago na televisão, no rádio, num site ou revista, você está promovendo o seu negócio, sua marca e seus produtos. É importante que você domine esse fundamento de Marketing, porque ele abrirá sua mente para o poder do Marketing Promocional.
Você também está promovendo seus produtos quando associa sua loja a um Marketplace, pois seus produtos ficarão visíveis para milhões de pessoas, gerando um aumento substancial das possibilidades de geração de vendas e consequentemente o aumento da receita. Além disso, a disposição de seus produtos nos marketplaces irá lhe ajudar de certa forma a trazer um maior fluxo orgânico para seu site.
A mais incrível das promoções
Vamos começar pela mais incrível das promoções que podem existir para quem é proprietário de uma loja virtual.
Sabemos que não é tão fácil obter visibilidade no ambiente virtual e isso angustia os empreendedores, como você, que fica sem saber em que investir seu budget de propaganda.
Definir um nicho para atuar é a melhor forma de promover seu e-commerce desde a sua concepção. Quanto mais específico for o seu negócio, melhor. Marcas genéricas são tragadas pela concorrência brutal, que já está presente no e-commerce.
Ao optar por uma marca genérica, seus concorrentes serão gigantes como Mercado Livre, Americanas, Amazon, Magalu, Submarino e outros. Você certamente não quer concorrer com essa gente. Ao contrário, prefere tê-los como aliados, uma estratégia possível, como mostraremos mais à frente.
Por ora, fiquemos na mais incrível forma de promover seu e-commerce, que é a diferenciação. Escolha um nicho, uma causa, uma ideia, um estilo de vida, um esporte, um time de futebol ou uma paixão e invista todos os esforços em atender com diferenciais às pessoas que fazem parte desse nicho.
Invista na criação e na promoção de sua marca
Esse assunto é muito sério. É impressionante como muitos empreendedores desconhecem a importância de se construir uma marca poderosa.
São as mesmas pessoas que dizem que vão tomar uma coca-cola e não um refrigerante, que até hoje ainda dizem que vão tirar uma Xerox e não uma cópia, que na hora de comprar um tênis lembram imediatamente da Nike.
Estamos falando de marcas que, de um modo ou de outro, tornaram-se poderosas, reconhecidas, mas como ser igual a elas?
Bom, para ser igual a elas você vai ter que gastar uma fortuna e esperar muitos anos pelo resultado. É bem possível que, mesmo assim, não consiga. Criar uma marca valiosa para um grupo de pessoas é, todavia, bastante possível.
Para isso:
– invista na criação da identidade visual, que deve ser feita por profissionais de design;
– leve em conta o estilo, o conceito e as cores da sua marca em tudo que fizer;
– crie um tom e um estilo para a sua comunicação e seja escravo deles;
– só faça promessas que possa cumprir e faça um atendimento impecável. Supere as expectativas sempre.
– atenção aos detalhes.
– faça um atendimento diferenciado e dedicado.
Associe seu negócio ao Marketing de Conteúdo
Quem quiser se diferenciar por conteúdo terá, daqui para frente, que pensar fora da caixa, porque a briga pela primeira página do Google é desumana. A pesquisa Content Trends 2018 apontou que 73% das empresas brasileiras produzem conteúdo com finalidade comercial, disputando a atenção de uma enorme fatia do público consumidor.
Vai ser preciso se diferenciar, como fazem algumas marcas que devem servir de exemplo. Conteúdo é entrega de serviço, informação e entretenimento.
A Natura investiu, em 2018, num tutorial de maquiagem para Haloween para promover seus produtos. E olhe que nós estamos falando dum gigante investindo em criatividade, com uma iniciativa simpática e encantadora.
Outro caso muito interessante é o da Farm, uma das marcas brasileiras mais bem posicionadas no segmento de moda e estilo. A Farm tem um blog em que fala de tudo que diga algo ao seu público, gerando conteúdo de alto valor, com informação e entretenimento.
No blog da Farm fala-se de moda, como não poderia deixar de ser, mas também em gastronomia, viagem e arte.
O Marketing de Conteúdo é uma forma de você falar com seu público alvo de uma forma simpática, prestando serviço. Por isso enfatizamos a necessidade de você trabalhar para um nicho bem específico, pois será bem mais fácil falar para um grupo de pessoas que tenham, entre si, muito em comum.
Inclusive, o conteúdo é uma forma excelente de você promover sua marca e fazê-la se tornar querida pelo seu público. Dados da pesquisa Content Trends 2018 mostram que 98,9% dos consumidores entrevistados consomem conteúdo online.
Use os influenciadores digitais
Empreendedores que trabalham para o mesmo público são parceiros em potencial. A partir do momento em que você volta sua marca para atender a um determinado nicho, o passo seguinte é buscar digital influencers que produzam conteúdo para esse mesmo público.
O estudo “Influenciadores Digitais”, realizado em 2018 pela Qualibest, que ouviu 4.283 consumidores brasileiros, aferiu que:
– 71% dos consumidores seguem algum influenciador;
– 55% buscam a opinião de influenciadores antes de concretizar compras importantes;
– 86% já descobriram produtos por intermédio de influenciadores;
– 73% já compraram produtos seguindo a dica de influenciadores.
Sendo assim, a estratégia é atrair essas pessoas e propor parceria, pois isso vai lhe render muitas indicações qualificadas. Há até plataformas criadas para fazer a aproximação entre empresas e influenciadores, como a Socialbakers, que busca aproximar marcas de conteúdos com as quais tenham sinergia.
Faça Retargeting e Marketing Direto
O Marketing Direto é uma das formas mais tradicionais de promoção. Consiste em elaborar uma oferta incrível, com tempo de duração limitado e comunicar isso com exclusividade aos seus leads.
A melhor maneira de fazer Marketing Direto é segmentar a base, tanto pelo estágio de compra como pelos padrões de comportamento de compra identificados, de modo que você possa personalizar as campanhas, sobretudo usando o e-mail marketing, que ainda é a melhor forma de se comunicar comercialmente.
O retargeting é uma técnica sofisticada para recuperar clientes que estão na fase final do funil de compras, como aqueles que olharam a vitrine em sua loja virtual ou abandonaram o carrinho.
Com essa técnica, você pode colocar um anúncio do produto procurado seguindo esse cliente, mas é preciso saber usar o Marketing Direto para convencê-lo. Não basta o anúncio ficar seguindo o cliente o dia inteiro e falando a mesma coisa. Tem que gerar um fato novo, como um cupom de desconto, o frete grátis ou qualquer coisa em que ele reconheça uma vantagem.
Para você ter uma ideia da oportunidade presente nessa tática de Marketing, saiba que, mundialmente, segundo estudo da Forrester, os abandonos de carrinho significam uma perda para o e-commerce de US$ 18 trilhões. Não é difícil perceber o potencial contido em políticas voltadas para resgatar e converter esse consumidor.
Invista em programas de fidelização
Você sabia que promover seu negócio para os atuais clientes sai muito mais barato e produz muito mais resultado do que tentar captar novos clientes? Estudos mostram que o custo é cinco vezes menor.
Mostre ao seu cliente o quanto ele é importante para você. Identifique aqueles com maior margem de contribuição com o seu negócio e entregue recompensas, como frete grátis, programas de desconto progressivo, programas de pontos, etc.
Para fidelizar seus clientes, entregue também conteúdo sobre o seu negócio. Faça como a Farm e a natura. Slgeja criativo para entregar ao realmente cativante, de modo a fazer com que as pessoas se apaixonem pela sua marca e tornem-se clientes fiéis.
Além de comprar mais na sua loja virtual, ele indicará seu negócio para outras pessoas caso você supere suas expectativas.
Campanhas promocionais de vendas
Assim como no varejo físico, é possível realizar campanhas promocionais de vendas, contanto que elas tenham uma clara finalidade, que pode ser:
– aproveitar datas comemorativas para vender mais produtos relacionados;
– melhorar o giro de mercadorias com baixa procura e forte presença no estoque;
– fazer renovação de estoque;
– recuperar investimento em mercadorias;
– melhorar o fluxo de caixa e obter capital de giro.
Lembre-se, porém, que toda campanha promocional precisa ter início, meio e fim para se crie na mente do consumidor o sentido de urgência. Além do que, é preciso que você crie vantagens reais, que sejam facilmente reconhecíveis.
Essas campanhas podem ser genéricas ou voltadas para um determinado público. Vamos conferir algumas dessas campanhas?
Desconto em frete e frete grátis
No desconto em frete você divide o custo com o cliente, enquanto no frete grátis você arca com o custo total. Cuidado para não suprimir sua margem, exceto seu propósito seja recuperar investimentos ou reduzir prejuízo.
Cross Selling
Consiste em fazer a associação entre o produto que o cliente está comprando e outros produtos com alguma relação de consumo. “Quem viu isso também comprou aquilo”, é a mensagem que indica a compra dos produtos envolvidos na campanha de cross selling.
Datas Comemorativas
Explore as datas comemorativas, sobretudo aquelas que geram ondas de consumo, como Dia das Mães, Natal, etc.
Atenção à forma correta dessas campanhas. É preciso que elas tenham início com antecedência, para que você gere bom volume em vendas, mas não tanto que possibilite ao cliente procrastinar a compra.
Você pode cruzar dois tipos de campanhas diferentes. O importante é que elas atendam a um propósito estratégico do seu negócio, sendo essencial que estejam associadas a um objetivo bem definido.
O nosso propósito com esse artigo é, não obstante, ampliar sua visão acerca do espectro promocional, incluindo valores como marca, tecnologia, nicho e parcerias estratégicas. É preciso olhar para além da disputa por preços para que você consiga bombar as vendas em sua loja virtual.Se precisar de mais ajuda para bombar suas vendas, conte conosco. Boa sorte!
Será que oferecer frete grátis é uma boa estratégia? Quais são os benefícios para o seu e-commerce e para o seu cliente? É possível fazer uma política em que todos saem ganhando?
Vamos tentar responder a essas perguntas mostrando quando o frete grátis pode ser uma política positiva, sempre lembrando que não existe almoço grátis. Todo benefício gerado pela empresa para o consumidor tem um custo.
Da mesma forma, o consumidor está atento a tudo. Ele pesquisa, compara e sabe quem está oferecendo a ele a oportunidade de economizar de verdade. Logo, não adianta transferir o desconto no frete para o preço da mercadoria.
Não existe resposta mágica
Caso você esteja esperando uma resposta mágica e definitiva, uma dica infalível para estruturar a política de frete de seu e-commerce, talvez a leitura deste artigo não seja muito recomendada.
A questão é que não há uma fórmula definitiva. Políticas diferentes podem ser adotadas em momentos distintos e para diferentes clientes.
Um grande problema para os clientes, atualmente, é comprar nos gigantescos marketplaces, como Magazine Luiza, Americanas, Mercado Livre e outros. Se, por um lado, a oferta de produtos aumentou substancialmente, por outro, algumas compras online podem se tornar inviáveis, pois o frete pode sair até mais caro que o produto.
Por outro lado, segundo o E-Commerce Brasil, o maior responsável pelo abandono de carrinhos é exatamente o preço do frete, o que nos coloca diante de um dilema, que precisa ser encarado e resolvido de acordo com as características do seu negócio.
A prática de muitas empresas tem sido oferecer o frete grátis a partir de um determinado valor da compra. O cliente precisa realizar uma compra superior a “X” para ter o frete grátis. Nesse sentido, as empresas vêm aumentando esse valor mínimo para que o cliente possa usufruir desse benefício, de modo a não prejudicar acentuadamente suas margens. Segundo a ABComm, o valor médio estipulado, que era, em 2013, de R$ 170,00, ultrapassou os R$ 250,00 nos últimos anos.
Nesse sentido, o frete grátis é uma política que faz todo sentido caso você tenha todos os produtos comprados pelo cliente em seu próprio estoque e vá contratar um mesmo frete para todos os itens, que serão entregues no mesmo endereço. Desse modo, o preço do frete é melhor diluído e impacta menos no custo do benefício.
Com um marketplace a coisa já não funciona com tanta simplicidade, porque uma mesma compra pode envolver diferentes fornecedores, o que requer uma logística mais cara e complexa, com incidência de mais de uma taxa de frete. Na maior parte dos casos, inclusive, é o fornecedor quem paga pelo frete, gerando um custo que pode tornar a compra inviável.
Essa questão deve ser avaliada por quem adota o modelo de dropshipping. Por meio desse modelo de negócios qualquer lojista pode se transformar num marketplace. O que ele não pode é adotar o frete grátis como política, já que a entrega é feita direto pelos fornecedores, o que nos remete, inevitavelmente, àquela questão de que cada caso é um caso.
Frete grátis x Margem de Lucro
Do ponto de vista do consumidor, o mínimo que o mesmo exigirá é que o frete grátis seja um benefício real. De nada adianta você oferecer frete grátis e elevar o preço dos produtos para compensar a perda de margem.
É aqui que começa o grande cabo de guerra. Franquear o serviço de entrega implica, para a empresa, em assumir um custo a mais. Quando você gera um novo custo, sua margem de lucro diminui.
A questão toda é saber como e em quanto essa perda de margem impactará o negócio. É por essa razão que dizemos que não existe uma solução mágica ou definitiva.
Muitas empresas estabelecem suas políticas de Marketing com base na competição por preço. Essa pode ser uma batalha em que todos os competidores sairão perdedores. Você reduz o preço aqui, o concorrente oferece frete grátis ali. Você retira o preço do frete para seguir aquele concorrente, que reduz o preço dos produtos para bater você. Com isso, origina-se um círculo vicioso, em que a margem fica cada vez mais comprimida.
A melhor política é você tentar se diferenciar de outra forma, entregando maior valor ao cliente, fazendo com que ele se sinta especial. Gere negócios exclusivos, segmente sua base de clientes e crie políticas de recompensa para cativar os clientes mais fiéis e aumentar seu ticket médio. Nesse último caso, vale a pena até mesmo o frete grátis para os seus melhores clientes.
Frete grátis x Aumento das Vendas
Não podemos negar que uma política de frete grátis pode ajudar você a incrementar as vendas. Pesquisa publicada em 2018 pela ComScore mostra que 63% dos consumidores digitais já aumentaram o volume de compras em uma loja virtual em virtude do frete grátis, sem contar que tal política aumenta a propaganda boca a boca sobre seu e-commerce.
Nesse caso, porém, você precisa fazer uma análise detalhada, considerando o aumento dos custos administrativos e operacionais decorrente do aumento das vendas.
Perceba que você terá aumento de custos em duas frentes:
– custo com frete;
– custos operacionais e administrativos.
A conta que precisa ser feita é se o aumento do volume de vendas será suficiente para compensar com sobras esse aumento de custos. Uma medida recomendada é você buscar melhores condições de custo de frete, que lhe permitam flexibilizar a transferência do mesmo para o cliente.
De qualquer forma, é preciso tomar cuidado com aquilo que chamamos de venda cara. Se você não tomar cuidado, pode liquidar sua margem de lucro em determinadas vendas e até gerar prejuízo. É o que acontece no caso da venda de produtos com baixo preço e margem pequena.
Não por outra razão, um estudo feito pela empresa E-bit, que acompanha o mercado desde 2012, constatou que, ao longo dos anos, vem ocorrendo redução do número de ofertas de frete grátis.
Em outras palavras, isso quer dizer que não é tão simples ter uma política de frete grátis. Além disso, você precisa programar sua loja virtual para atender à política que você elaborou de modo automatizado.
Por exemplo:
– Clientes que assinam nossa newsletter, terão frete grátis nas compras com valor superior a R$ 110;
– Frete grátis em compras acima de R$ 150,00 para regiões Sudeste e Sul;
– Produtos com valor inferior a R$ 30,00 e margem inferior a R$ 10,00 não terão frete grátis em hipótese alguma;
– Produtos da categoria X não farão parte da campanha de frete grátis;
– Compras realizadas através do dispositivo mobile terão frete grátis.
Portanto, fique muito atento a essa questão, pois aumento das vendas nem sempre vai significar aumento da lucratividade. Exceto você queira apenas aumentar sua participação de mercado, o que não costuma ser a causa de pequenos e médios empreendedores, não há sentido em obter aumento de vendas sem aumento de lucratividade.
Outrossim, uma promoção de frete grátis pode cair muito bem se você estiver precisando girar o estoque. Nesse caso, você pode fazer uma promoção por tempo limitado para um determinado número de itens.
A questão toda é você ter uma plataforma de e-commerce que ofereça recursos para você operacionalizar suas políticas com automação e simplicidade.
Afinal
Acreditamos que chegando ao final desse artigo você tenha uma visão um pouco mais clara do que é uma estratégia de frete grátis.
Infelizmente, ou felizmente, quando se trata de gestão não existe solução mágica. É preciso que você gerencie seu e-commerce com a mente atenta, sem se deixar levar pela emoção ou pela ansiedade.
Portanto, a resposta para a pergunta original deste artigo é que depende. Como qualquer política de Marketing, o frete grátis deve ser produto de uma estratégia estudada, em que o resultado final seja o aumento da lucratividade do negócio.
Já estamos diante de um dilema, pois como aumentar a lucratividade assumindo um novo custo em nosso e-commerce? A resposta é que a política de frete grátis terá sido bem sucedida se contribuir para aumentar a sua receita líquida e seu lucro. Caso aumente a receita e o lucro se mantenha estagnado ou diminua, você terá queimado cartuchos à toa.
A exceção são os casos em que você deliberadamente liquida sua margem para:
– Desencalhar o estoque e recuperar parte do investimento;
– Recuperar capital de giro e melhorar o fluxo de caixa.
Obrigado por ter chegado até aqui. Caso tenha dúvidas que deseje esclarecer sobre o assunto, consulte-nos!
O que há de mais curioso sobre a Black Friday é que sempre tivemos no Brasil um mês inteiro do famoso “saldão”. É o que ocorre em janeiro, após os festejos de final de ano, quando os preços no varejo caem acentuadamente. A estratégia das empresas é aquecer as vendas e melhorar o giro das mercadorias em um período em que, tradicionalmente, os gastos do consumidor se retraem.
Uma forma de entender o sentido da Black Friday e aquela disputa corpo a corpo por produtos com até 70% de desconto é compreender esse fenômeno nativo. Entender a lógica do “Janeiro Negro” ajudará você a gerar estratégias para vender online na Black Friday.
Estamos falando, efetivamente, de estratégias para rentabilizar a demanda reprimida. Tradicionalmente, ouvimos dizer que após as festas de final de ano o consumidor fica sem dinheiro. Para gerar caixa, o varejo começa a queimar estoque. Em alguns casos, as lojas queimam toda a sua margem para recuperar o investimento em mercadorias que não tiveram a saída prevista no ano anterior.
Quem se beneficia com isso são os consumidores que desejavam comprar aqueles produtos, porém não se encontravam em condições de adquiri-los pelo preço original. A única diferença para a Black Friday, que já se incorporou à cultura nacional, é que não há uma corrida desenfreada às lojas para satisfazer a demanda reprimida em apenas 24 horas.
Como surgiu a Black Friday
Para bem da verdade, nem mesmo a Black Friday local é capaz de produzir aquelas cenas um tanto quanto bizarras que nos acostumamos a presenciar na terra do Tio Sam. Por aqui, a “sexta-feira negra” transformou-se rapidamente em semana negra e novembro negro, praticamente eliminando aquela ansiedade e furor da sexta-feira negra.
O movimento ganhou seus primeiros traços no Brasil a partir de 2010. Desde então, foi ganhando corpo, transformando-se em verdadeiro evento de consumo, contando com a adesão de quase todo o varejo brasileiro, principalmente o digital.
Na Flórida, onde surgiu, a Black Friday ocorre, tradicionalmente, após o dia de Ação de Graças, um dos mais conhecidos feriados dos Estados Unidos. Há quem atribua a origem do nome a uma analogia criada por policiais da região, que assim chamaram o evento por causa do trânsito caótico provocado pela corrida às lojas. Seria uma associação a um movimento especulativo na Bola de Nova Iorque em 1869, que acabou provocando a quebra de muitos investidores.
É fácil compreender por que a Black Friday tem uma conotação negativa para os policiais estadunidenses. Comércio e consumidores, todavia, têm uma visão diferente. A Black Friday, que se popularizou nos Estados Unidos no final do século passado, é uma ocasião perfeita para atender a demandas dos varejistas e dos consumidores, tudo isso sem que ninguém fique magoado.
Black Friday para e-commerce em 2019
Vamos falar um pouco da Black Friday para e-commerce 2019, que é o que interessa a você, que deseja entender como explorar a data para alcançar objetivos estratégicos do seu negócio.
Não há como falar em abordagem estratégica da Black Friday se nós não compreendermos como funciona o comportamento do consumidor. O que está em jogo é a relação entre desejo e poder de consumo.
Pense em como funciona o mercado de alta tecnologia, que ficará mais fácil para entendermos como as empresas usam a demanda reprimida em seu favor. Quando ocorre o lançamento de uma nova versão de um determinado produto, o preço é elevado, alcançando uma alta faixa de consumo. Há, também, muita propaganda, estimulando o desejo em outras faixas, que serão atendidas mais à frente.
No momento em que é lançado um produto mais sofisticado, o comércio utiliza uma combinação de descontos e parcelamento para capturar a demanda reprimida daquela faixa de consumo que não tinha condições de adquirir o produto pelo seu preço original.
Numa outra linha, sabemos que o consumidor é movido pela emoção. Não é só o desejo de consumo que conta, mas também as oportunidades. Tanto ele vai comprar aquele aparelho celular, que era seu objeto de desejo, como verá a oportunidade de adquirir algumas peças de vestuário pelo simples fato de poder comprá-las com desconto.
Qual a estratégia para aproveitar a Black Friday?
A estratégia para vender online na Black Friday é a mesma aplicada ao varejo físico. Fixe como target (pessoas que você precisa influenciar com suas campanhas) aquele consumidor que está em estado de demanda reprimida. É desse consumidor que virão as compras.
Outra questão é que você não precisa formar, mas preparar estoque para a Black Friday. Ninguém vai comprar mercadoria para revendê-la com desconto. Isso não faria sentido, exceto sua estratégia esteja ancorada em um ou mais produtos que possam gerar alta demanda no evento, com ótima lucratividade.
Dentro de uma perspectiva mais ortodoxa, o que você precisa fazer é o inventário do seu estoque e, ao mesmo tempo, definir metas e um objetivo para o evento.
A grande vantagem da Black Friday é que você poderá vender seus produtos a um preço muito abaixo do preço original, que ninguém vai ficar desconfiado, achando que eles estão com defeito, tampouco que são de qualidade ou procedência duvidosa. Simplesmente, é Black Friday. Excelente oportunidade para fixar uma meta para a saída de mercadorias com muito estoque e baixa demanda.
Para você estruturar sua estratégia, leve em consideração que os benefícios que você pode obter são:
– forte geração de caixa;
– recuperação do investimento em mercadorias com baixo giro;
– redução e renovação dos estoques;
– oportunidade de reter e fidelizar novos clientes.
Com base em todas as questões levantadas, concluímos que a melhor estratégia é transformar os produtos que despertam forte desejo de consumo em carros chefes das ações de Marketing para Black Friday.
Ao anunciar esses produtos e dar destaque a eles em seu site, com seus respectivos e generosos descontos, você atrairá uma legião de consumidores, o que significa gerar centenas ou milhares de oportunidades de vender os demais produtos cujo giro você precisa melhorar.
O principal, porém, é determinar previamente que resultados você pretende obter. É quase como elaborar um miniplano de Marketing em que você terá que estipular metas e objetivos. Por exemplo:
– gerar “X” em caixa durante o evento;
– reduzir em “X%” o estoque do produto “Y”;
– liquidar os estoques do produto “Z” com meta mínima de recuperação de 80% do investimento;
Algumas providências que você precisa tomar
É por isso que o título desse artigo fala em “três meses antes” da Black Friday. É tempo suficiente para você identificar suas demandas e começar a planejar estratégia e campanhas parra a ocasião.
Aliás, falando em antecedência, não basta ter preocupação somente com as demandas estratégicas e táticas. É preciso preocupar-se com a questão operacional.
Certifique-se de que a sua plataforma de ecommerce é capaz de suportar o grande fluxo de acessos em um dia dedicado ao consumo como é a Black Friday. Verifique se o site tem todas as condições para proporcionar ao usuário uma experiência positiva de navegação.
Qualquer queda na performance, como demora para carregar a página, tirará de você uma grande oportunidade que vai muito além de perder vendas. Uma experiência ruim tirará de você a oportunidade de reter e fidelizar novos clientes.
Pense nisso e lembre-se, ainda, de que você terá muitos clientes trafegando em sua loja, o que ampliará a demanda por atendimento individualizado.
Conclusão
Em outras palavras, a Black Friday é uma oportunidade ímpar para você gerar campanhas promocionais que instrumentalizam suas estratégias e solucionem seus problemas.
Não é, portanto, uma situação em que você baixará os preços aleatoriamente. Você não vai reduzir o preço de um item que tem boa saída pelo preço atual, um produto que tem ciclo de vida altamente satisfatório no estoque. Isso não faria qualquer sentido, pois você queimaria margem sem necessidade alguma.
Caso, no entanto, esse produto tenha um grande apelo, tenha boa quantidade em estoque e você esteja com problemas de geração de caixa, pode colocá-lo na sua lista de Black Friday como carro chefe da campanha. Apesar de reduzir sua margem, você acelerará as vendas desse item, gerará caixa e atrairá um bom contingente de consumidores para essa e outras ofertas da loja.
Deu para perceber a lógica da Black Friday? É, provavelmente, a única ocasião em que você poderá vender um produto por um preço muito baixo sem que ninguém diga que você está desvalorizando o produto. No dia seguinte, ele poderá voltar ao preço normal. Quem aproveitou, aproveitou, e a credibilidade de sua loja continuará intacta, enquanto o seu fluxo de caixa estará oxigenado.
Precisando de ajuda para preparar sua loja virtual para a Black Friday?
Nós podemos ajudar você a aproveitar essa oportunidade de incrementar as vendas com toda segurança de que o seu site será seu aliado nesse desafio.
Entre em contato conosco e dê o próximo passo!
Você já deve ter ouvido falar em omnichannel. É um termo muito utilizado mundo do Marketing. Os especialistas dizem que é o admirável mundo novo do varejo e os empresários e gestores querem saber o que é. Como você deve estar ansioso para ter mais informações sobre o tema, vamos começar pelo conceito de omnichannel, para, em seguida, falar de seus benefícios para as empresas de varejo online.
A melhor definição, trazendo o conceito para a língua portuguesa, porém fugindo às tentações da tradução literal, é de que se trata de integração de canais por meio da tecnologia. Nada do que você ler ou ouvir escapará, de uma forma ou de outra, a essa definição.
Você vai ouvir dizer que omnichannel é a integração dos canais de venda, que é a integração definitiva de múltiplos canais de venda online com múltiplos canais físicos, cujo propósito é gerar uma experiência completa de consumo para o cliente.
Em lojas omnichannel, o cliente pode comprar um par de sapatos online e resgatá-lo na loja física, mas pode experimentá-lo antes de levar. O cliente pode ir a uma loja física e não ter o produto específico com o qual ele se encantou. O vendedor pode, então, consultar o sistema, verificar a disponibilidade do item em outra loja, efetuar a venda, ativar a transportadora e agendar a entrega.
Tudo isso é verdade, mas precisamos aprofundar o conceito de omnichannel. Estamos falando de algo que vai muito além de uma tendência do varejo. Trata-se, outrossim, de uma verdadeira revolução estratégica que, como vamos mostrar mais adiante, envolve toda a cadeia de valor.
Uma nova visão estratégica da experiência do cliente
Quantas vezes você já ouviu falar de casos em que um consumidor assistia a uma propaganda na televisão falando de uma promoção de desconto, ia até a loja para aproveitá-la e, chegando lá, o atendente dizia desconhecer aquela campanha?
Quantas vezes você foi tentar comprar um produto em uma loja e o vendedor simplesmente disse que não tinha, quando talvez o produto estivesse disponível em outro canal físico da mesma empresa? Será que o vendedor estava orientado para entregar a melhor experiência possível ao cliente? Será que a própria empresa tinha essa orientação?
Decerto que não. Podemos dizer que essa empresa é orientada para vendas. A orientação para vendas consiste em fazer de tudo para chamar atenção, com muita publicidade, vitrines super bem produzidas, atendentes impecavelmente vestidos e super atenciosos, embora muitas vezes falte foco em resolver o problema do cliente.
Esse é o ponto falho da orientação para vendas, que é produto da automação industrial, da explosão do consumo e da entrada de múltiplos produtos e marcas concorrentes no mercado. É um modelo que está superado, pois não inclui na equação comercial o poder adquirido pelo consumidor do século XXI.
A integração como centro de uma nova estratégia
Ao mesmo tempo em que as empresas competem pela atenção do consumidor, são obrigadas a competir por eficiência em seus processos. Planejamento, organização e controle são essenciais para que uma empresa de varejo consiga ser competitiva em custos, qualidade e entrega de valor ao consumidor.
A integração de processos, canais e players da cadeia de suprimentos surge como indutora de uma nova visão estratégica do negócio. As organizações passam a adotar a visão sistêmica dos processos internos, investindo na integração de departamentos a partir de uma visão única do negócio. As equipes de venda são integradas ao escritório por meio de uma visão única dos estoques, ganhando mais autonomia e agilidade para tomar decisões.
Empresas de varejo, empresas de distribuição e indústrias são integradas. As empresas acessam os estoques de fornecedores e realizam compras online, reduzindo, com isso, o custo de toda a cadeia de suprimentos. Além disso, todo o processo ganha em organização, eficiência e agilidade, gerando valor para o varejista e para o consumidor final.
Tudo isso que estamos abordando é omnichannel. É integração estratégica de canais por meio da tecnologia. Donde podemos concluir que seria impensável a integração do varejo sem a integração da cadeia de logística e suprimentos.
Quem é o consumidor 4.0
Já que estamos falando em Marketing 4.0 e Varejo 4.0, precisamos falar do principal que é o novo consumidor.
O hábito chave do consumidor 4.0, de acordo com pesquisa realizada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e pelo portal de educação financeira “Meu Bolso Feliz”, é consultar a internet antes de fazer compras, sejam essas posteriormente realizadas de forma online ou em lojas físicas.
Segundo o estudo, nada menos que 90% dos pesquisados adotam esse hábito, o que mostra uma clara revolução de costumes. Houve o tempo em que você saía de casa numa tarde de sábado para ir ao shopping sabendo do que precisava, porém sem ter a menor ideia do que ia comprar.
Os dados do estudo mostram que esse tipo de comportamento de compra praticamente se desintegrou, pelo menos entre as pessoas que estão conectadas. O consumidor omnichannel é, não há mais dúvidas, o consumidor do futuro. Ele está conectado a um fantástico universo de informações oferecidas pela internet. Pode comparar produtos, saber tudo sobre eles, estimar a relação custo benefício e só então realizar a compra.
Ele pode, após fazer a pesquisa online, ir à loja para experimentar o produto, mas decidir comprar na loja virtual, tendo em conta que o canal online oferece preços mais baixos. Nesse contexto, os gestores de Marketing precisam estar atentos para não perderem o cliente para a concorrência no meio desse processo.
É por isso que afirmamos que o omnichannel é muito mais que a integração dos canais de venda. Na verdade, a integração dos canais apenas espelha o comportamento de compra do consumidor. É preciso saber trabalhar organicamente essa experiência do cliente para encantá-lo, retê-lo e fidelizá-lo.
Integração estratégica dos canais
Pudemos perceber a importância da integração de todos os canais estratégicos. Fica evidente que as empresas precisam estabelecer canais de captura da atenção dos consumidores online. Se o ponto de partida de um processo de compra passou a ser a pesquisa na internet, sua marca, produtos e serviços precisam estar lá.
Esses canais de captura precisam estar integrados com os canais de venda, mas é fundamental que a eles estejam integrados também os canais de atendimento e serviços, sobretudo de pós venda.
Ao mesmo tempo, é fator chave para o sucesso do omnichannel, que a cadeia de logística esteja integrada, incluindo distribuidores, atacadistas e, empresas de transporte, tanto no sentido do abastecimento quanto no serviço de frete, sobretudo com a adoção dos mecanismos de rastreamento de pedidos. Nesse aspecto, é preciso que a integração venha acompanhada da gestão de fatores como custo, prazos e capacidade operacional da cadeia.
Por fim, é preciso estar atento aos canais internos, que atendem aos gestores, back office, vendedores e atendentes. É onde entra a centralização da informação, obtida pela integração do ERP com a operação dos canais, gerando uma visão única de estoque e volume de vendas.
Como resultado, teremos todos os canais falando a mesma língua, com plena consciência de que fazem parte de um todo, de uma estrutura colaborativa e com foco na geração da melhor experiência para os clientes.
É bem provável que você, após ler este artigo, tenha ampliado sua consciência da importância de pensar na integração total do seu negócio.
Agora, você pode dar o próximo passo e conversar com a Moovin. Nós somos especialistas no assunto e queremos ajudar você a compreender todo o processo da criação do omnichannel, assim como os benefícios de dar esse grande passo estratégico para o seu varejo online.
Dê o próximo passo!
Customer experience, traduzindo para o português, nada mais é que “experiência do cliente”, um conceito que vem dominando as decisões, planejamento e políticas de Marketing das empresas.
Seria inadequado falar de customer experience sem falar em Marketing, pois cabe a esse setor cuidar integralmente da experiência do consumidor com a marca da empresa. Não obstante, não é possível pensar em Marketing nos dias atuais sem que a experiência do cliente esteja no topo das prioridades.
O papel do Marketing é gerar relações de consumo satisfatórias, em que a empresa entrega maior valor ao cliente e obtém maior lucro. Esse valor, ou proposta de valor, mudou ao longo do tempo.
No início da sociedade industrial, o valor percebido pelas pessoas era poder ter produtos industrializados raros, o que as distinguia na sociedade. Posteriormente, passou a ser ter produtos com maior valor agregado e menor preço. Com isso, o crédito ao consumidor se tornou um valor apreciado pelas pessoas, que passaram a poder comprar o que não era possível antes.
Mais à frente, vemos o cliente cada vez mais se identificando com a personalidade das marcas. A percepção de valor amplia-se para os atributos intangíveis, como estilo, valores, e personalidade dos produtos e das marcas consumidas.
A era da customer experience
A multiplicação da atividade econômica, o crescimento do setor de serviços e o aumento da concorrência fizeram com que as empresas buscassem ampliar sua visão de diferenciais competitivos.
Serviços agregados, comunicação, conveniência, atendimento e exclusividade ganharam importância como construtores de valor de uma marca.
Na era digital, o consumidor exigente do final do século XXI tornou-se também o consumidor com voz ativa, que interage de uma nova forma com as marcas. Ele experimenta, busca informações, compara, sugere, reclama e quer, inclusive, ser ouvido.
Aliás, veremos que a base da construção de uma experiência excelente para o cliente é ouvi-lo desde o princípio. Mais que isso, é ouvi-lo o tempo todo, o que, infelizmente, não acontece, ainda, com a maioria das empresas.
Repare que, quando entra num site comercial, quase sempre você é abordado por um popup, que solicita que você realize uma ação, quase sempre voltada para obter seus dados de contato e permissão para comunicar-se com você. Raramente, todavia, durante suas interações com os sites empresariais, você é convidado a preencher uma pesquisa de opinião.
A importância da pesquisa na criação da experiência do cliente
Por mais que se fale em experiência do cliente, o fato é que grande parte das empresas são orientadas para vendas e não para a satisfação do cliente.
Quantas vezes você vai ao supermercado por mês? Quantas vezes o supermercado perguntou se você foi bem atendido, se encontrou facilmente os produtos que procurava e se o tempo de espera no caixa foi satisfatório?
A pesquisa é o meio por intermédio do qual você identifica uma oportunidade. A pesquisa de consumidor mostra quais são os hábitos de consumo, os hábitos de compra, as expectativas, os valores e as referências daquele público ao qual sua empresa pretende atender.
É com base nas informações extraídas dessa pesquisa que você vai formular seu posicionamento e estruturar sua proposta de valor. Esse processo de pesquisar não deve, portanto, parar nunca, pois sempre é possível extrair novas informações do cliente, que reverterão em melhora da experiência.
Para isso, temos o CRM e as pesquisas de satisfação, que deveriam ter seus resultados cruzados para gerar uma visão 360º do comportamento e das expectativas do seu cliente.
O que é Customer Experience?
A customer experience é o conjunto de interações que o cliente tem com a sua marca seus produtos e serviços.
Para termos uma noção bem clara do que seria o que chamamos de customer experiense, vamos conferir quais seriam essas interações:
– publicidade;
– conteúdo online;
– produto;
– atendimento ao cliente;
– embalagem e rótulo;
– serviços;
– pós-venda.
Portanto, é preciso que nós percebamos que customer experience é uma orientação de Marketing. Consiste em estabelecer um padrão, estruturado com base no perfil do seu público, que esteja presente em todas essas interações.
Produtos de luxo, com alto valor agregado, não podem ser vendidos em qualquer loja, bairro ou shopping. É necessário que eles sejam comercializados em ambientes que reflitam a atmosfera de luxo, exclusividade e distinção. A comunicação deve seguir essa mesma linha.
Perceba, portanto, que a experiência do cliente precisa ser construída a partir de sua visão e expectativa.
Da mesma forma, seja qual for o seu público, a comunicação precisa usar uma linguagem adequada. Você não fala com um público exclusivamente masculino da mesma forma que com um público feminino, ou com um público jovem da mesma forma que fala com um público de idosos.
No entanto, independente do segmento de consumo ou do perfil do seu público, nenhuma empresa conseguirá ser competitiva se não entregar atendimento, usabilidade, informação e serviços excelentes, porque é nesses aspectos que o concorrente irá superá-la.
A importância da tecnologia
Vivemos, atualmente, a era do Omnichannel. Magazine Luiza é um exemplo de empresa que dominou muito bem esse conceito, integrando canais online e tradicionais.
É o fim da distinção entre comércio tradicional e e-commerce. As empresas passarão a ser multicanais, com esses múltiplos canais integrados pela tecnologia, fazendo com que todos eles tenham uma visão única do cliente, dos pedidos e dos estoques.
Vivemos a era da integração da cadeia de valor. Distribuidores estão integrados aos estoques dos produtores e à cadeia de logística. Varejistas estão se integrando aos estoques dos fornecedores, gerando automação, agilidade e economia de custos.
Sistemas de gestão estão integrados com os periféricos de automação comercial e as rotinas de frente de caixa são cada vez mais ágeis, graças aos gateways de pagamento.
Vivemos um momento tal, em que serviços novos são criados única e exclusivamente pela oportunidade de gerar melhores experiências para o consumidor.
Você já deve ter ouvido falar nas fintechs, as plataformas financeiras digitais, que prometem e entregam serviços bancários sem taxa, altamente ágeis e práticos. XP Investimentos, Banco Inter e Nubank são apenas alguns exemplos de iniciativas bem sucedidas, construídas totalmente com foco na experiência do cliente.
O que dizer, então, de serviços como Uber e IFood? São casos em que a experiência do consumidor não foi aperfeiçoada, mas recriada. Conseguir, por meio de um único aplicativo, de qualquer lugar, a qualquer hora, sem precisar aguardar ao telefone ou ter que escolher a refeição sem poder ver as opções, ter acesso a múltiplas opções de cardápio de diversos estabelecimentos, é o que se pode chamar de uma experiência totalmente recriada.
Como criar a melhor experiência para o meu cliente?
Para concluirmos, vamos recapitular o que foi dito até aqui, de modo que você tenha um padrão a seguir para poder manter seu cliente satisfeito.
1 – Invista de forma sistemática no aprendizado sobre o cliente e busque aprofundar o conhecimento que você tem do seu público;
2 – Crie uma proposta de valor completa (produtos, comunicação, atendimento, identidade visual, processos e serviços), que atenda e supere as expectativas do seu público alvo;
3 – Crie padrões a serem seguidos;
4 – Inove.
5 – Busque ouvir seu cliente através de pesquisas de opinião sobre as compras realizadas
6 – Realize o mapeamento da navegação do cliente desta forma saberá as dificuldades obtidas ao tentar realizar uma compra em sua loja.
Agora que você já sabe o que é customer experience, comece a adotar esse conceito no seu negócio. Lembre-se de que no século XXI as empresas não mais entregam bens e serviços, mas experiências. Superar a concorrência é ser capaz de encantar, surpreender e satisfazer plenamente com sua proposta de valor.
Quer oferecer uma experiência memorável para seus clientes virtuais? Então acelere as vendas do seu e-commerce, entre em contato com a Moovin.
Se você tem alguma dúvida acerca da importância do E-Commerce no Brasil e do potencial em oportunidades que o setor representa, talvez seja recomendável ler este artigo com atenção.
Quando dizemos que o comércio eletrônico no Brasil não conhece crise econômica e que a curva de crescimento do setor está longe do seu teto, baseamo-nos em números bastante consistentes, como o levantamento feito pela parceria EBIT / Nielsen, duas instituições de altíssima credibilidade.
Os números do e-commerce, como você poderá constatar ao longo deste artigo, revelam uma realidade paralela no Brasil, que não espelha em nada o momento delicado da economia nacional.
Caso você esteja pensando em ser um empreendedor digital, esses números te interessam. Investir no e-commerce pode ser uma decisão capaz de abrir uma janela promissora para a independência financeira.
E-Commerce cresce 285,5% em 7 anos
Estamos no ano de 2011. Na ocasião, as empresas ainda buscavam resolver a equação envolvendo presença digital, estratégias promocionais e resultados comerciais. Presenciávamos o boom das Fanpages corporativas no Facebook, que desbancava o Orkut como rede social preferida dos brasileiros.
Grandes redes do comércio varejista começavam a estabelecer seus canais de venda na internet. Walmart, Mercado Livre e Netshoes eram algumas das empresas já estabelecidas no e-commerce. O consumidor ainda olhava a novidade com desconfiança. Comprar pela internet seria seguro?
Mesmo assim, o e-commerce movimentou, naquele ano, R$ 18,7 bilhões. Sete anos depois, o faturamento do setor foi de R$ 53,2 bilhões, um crescimento, em relação a 2011, de 285,5%.
Vivemos hoje uma realidade totalmente diferente, em que pequenos e grandes varejistas competem pela preferência do consumidor no mesmo ambiente de negócios. A confiança do consumidor na segurança das compras online aumenta a cada ano. Somente em 2018, cerca de 10 milhões de consumidores realizaram sua primeira compra online.
Classes com menor poder de consumo respondem por 54,2% das compras em 2018
Esse enorme contingente de novos consumidores digitais contribuiu para que o setor tivesse um crescimento de 12% em comparação com 2017. O número de pedidos teve crescimento de 10% no mesmo período, atingindo a marca de 123 milhões. Um contingente de 58 milhões de pessoas fez pelo menos uma compra online, com uma média de 2,12 pedidos por consumidor, o que indica um enorme potencial de crescimento do setor, movido, principalmente, pela mudança gradativa do comportamento de compra.
Seguindo a tendência mundial de que cada vez mais os consumidores comprem pela internet bens não duráveis, como alimentos não perecíveis, cosméticos e medicamentos, elevando o ticket médio. Falando em cosméticos, o setor de cosméticos, perfumaria e saúde teve crescimento de 51% em volume de pedidos em 2018. O setor, aliás, é o líder em importância no e-commerce, com participação de 17,2% nas vendas online no Brasil.
As outras categorias de produtos que mais vendem online no Brasil são:
– moda e acessórios – 16,5%
– casa e decoração – 12,8%
– eletrodomésticos – 10,6%
– esporte e lazer – 7,1%
Na rota da mudança de comportamento, merece registro, também, o crescimento de 23% do setor de alimentos e bebidas, que já tem uma participação de 4,5% no mercado de e-commerce.
O dado mais curioso, entretanto, é a participação das classes de menor poder de consumo, que responderam por 54,2% das compras em 2018. A região Nordeste foi a que obteve maior crescimento proporcional em vendas, alcançando a marca de 27%, embora a região Sudeste ainda corresponda por 57,6% das compras online.
Essa é uma informação de grande valor estratégico para quem pretende entrar no mercado de e-commerce.
A revolução dos dispositivos móveis
Dois fatores contribuíram sensivelmente para o crescimento do e-commerce em 2018 e devem continuar impulsionando as vendas em 2019. Estima o estudo Ebit / Nielsen que o faturamento do setor terá um crescimento de 15% em 2019, alcançando R$ 61,2 bilhões, com a ressalva de que esse número refere-se somente às vendas de bens de consumo.
Um desses fatores é a queda do volume de compras em sites internacionais. A redução foi de 22% em 2018 e o quadro não deve mudar em 2019, o que sinaliza uma oportunidade para o e-commerce nacional capturar o budget desse público para consumo.
Outro aspecto importante que vem impulsionando as vendas do e-commerce nos últimos anos é a disseminação do uso de dispositivos móveis. Nada menos que 7 em cada 10 brasileiros possuem smartphones. Não é de se estranhar que em janeiro de 2019 42,8% dos pedidos tenham sido feitos por meio de dispositivos móveis. Apenas um ano antes, em janeiro de 2018, a participação dos dispositivos móveis no número de pedidos era de 30,7%.
Desafios e futuro do e-commerce no Brasil
Apesar da curva regular de crescimento, o e-commerce brasileiro ainda está longe de acompanhar o ritmo do setor no mercado global. Em 2018, o crescimento no mundo foi de 24%. O dobro, portanto, do crescimento brasileiro. No mesmo período, a América Latina cresceu 17,9%, mas o comércio online responde por somente 2,7% do consumo, contra uma média mundial de 12%.
O Brasil ainda terá que enfrentar alguns desafios para acelerar o crescimento do e-commerce. Um dos problemas recorrentes é a estrutura do país, a começar pela qualidade da conectividade. A internet brasileira é três vezes mais lenta que a média global, representando um entrave para o setor.
Outro problema estrutural é a necessidade da cobertura de uma vasta extensão territorial, que, em muitos casos, compromete a promessa do e-commerce de entregar em qualquer lugar. Além de haver pontos não cobertos pelas empresas de transporte, há outros tantos em que as condições de segurança inviabilizam a entrega.
A média de entregas no prazo prometido ainda pode melhorar bastante. Atualmente, está abaixo de 90%, com destaque negativo para o Nordeste, onde a média é de 81%.
Outro desafio para o e-commerce é a legislação tributária, que impõe enormes dificuldades ao empreendedor, muitas vezes inibindo a iniciativa empresarial.
Quanto à questão tributária, o empresariado brasileiro espera ávido pela reforma prometida pelo governo. Já quanto aos problemas estruturais a solução está relacionada ao investimento, público e privado, o que não parece muito visível no horizonte.
Nada, no entanto, que comprometa o futuro do e-commerce no Brasil. Um claro indicador de um futuro alvissareiro é o crescimento regular, desde 2014, do ticket médio do consumidor brasileiro, que foi de R$ 434,00 em 2018, contra R$ 429,00 em 2017. A tendência é de um crescimento de 3% em 2019, alcançando R$ 447,00.
Um dado encorajador é que os números do primeiro trimestre, segundo levantamento feito pela Abcomm, espelham as previsões do estudo Nielsen / Ebit. O crescimento nos primeiros três meses do ano, em relação ao mesmo período de 2018, foi de 16%.
Segundo a Abcomm, o país conta, atualmente, com 87 mil lojas virtuais, que empregam, de forma direta, 320 mil trabalhadores. A melhor notícia, no entanto, é que as pequenas e médias empresas respondem por 30% das vendas, o que mostra que há oportunidades para todos.
O faturamento, no mesmo período, foi de R$ 17 bilhões, projetando um faturamento anual de R$ 68 bilhões, contra os R$ 53,2 bilhões de 2019. Segundo relatório da Worldpay Inc., a previsão é de que o resultado mais que dobre até 2022, alcançando os R$ 146,91 bilhões.
Justificam o otimismo fatores como:
– a entrada de novos consumidores na rede de consumo do comércio eletrônico;
– a mudança de comportamento de consumo online
– os novos modelos de negócios, que permitem a entrada e a expansão de novos players no mercado;
– a entrada definitiva dos supermercados e de grandes marcas nas vendas online;
– a expansão dos aplicativos de entrega imediata.
Se as informações mercadológicas contidas neste artigo eram o que faltava para você tomar a decisão de empreender no e-commerce, agora é só dar o próximo passo.
Fale com um de nosso especialistas e não perca mais tempo e aproveitar este crescimento juntos.
Você sabe o que é marketplace? Caso queira multiplicar suas vendas, está na hora de você descobrir o que é e como vender nos melhores marketplaces do mercado.
O marketplace é um canal de vendas online onde você pode expor seus produtos para milhões de pessoas. Como veremos ao longo desse artigo, é preciso, porém, que você avalie se essa ferramenta se alinha com sua estratégia de Marketing.
Vale ressaltar que o marketplace é apenas uma das muitas formas de você promover seus produtos. O importante é que o seu mix promocional esteja de acordo com a estratégia de posicionamento de sua marca.
Veremos isso ao longo do artigo e convidamos você a seguir conosco para saber tudo que é necessário para tomar a decisão de vender nesse tipo de plataforma de e-commerce.
O que são e como funcionam os marketplaces?
Você sabe o que são e como funcionam os marketplaces? São plataformas de venda que englobam ofertas de diversos lojistas. Você já deve ter feito compras em e-commerces como Amazon, Americanas, Submarino, Carrefour, Magazine Luiza, Mercado Livre e outros.
Em alguns casos, você, ao efetuar o pedido de determinado produto, depara-se com diferentes ofertas. Elas são de diferentes lojistas, cada qual oferecendo condições próprias de: preço, prazo de entrega, pagamento e frete. Nesse caso, você está em um marketplace, uma plataforma em que diversos e-commerces podem expor e vender seus produtos.
É como se fosse um grande shopping virtual, com a diferença de que os lojistas expõem seus produtos em uma única vitrine, sob a bandeira do marketplace.
Se você tem uma loja de produtos de informática, por exemplo, pode anunciar seus produtos em diversos marketplaces, ampliando suas oportunidades de vendas, uma vez que eles estarão expostos para milhões de consumidores que usam a internet como ferramenta de compras.
Como fazer meu cadastro num Marketplace?
Para vender nos marketplaces o primeiro passo é cadastrar-se nas plataformas. Os formulários de inscrição podem ser encontrados nos próprios sites dos marketplaces.
O passo seguinte é preencher todos os dados requisitados, que serão analisados para a verificação do enquadramento nos requisitos exigidos para que você possa vender na plataforma.
A documentação solicitada pelas plataformas inclui:
– CNPJ;
– Inscrição Estadual;
– Declaração do Regime Tributário;
– Consulta ao Cadastro Estadual (SINTEGRA – ICMS);
– Alvará de Funcionamento;
– CNDs (Tributários; Trabalhistas; Previdenciários)
– Certidão Negativa de Falência e Concordata;
– Contrato Social + Certidão Simplificada do Sinrem;
– Certidão de Distribuição de Ações e Execuções Cíveis e Criminais da Justiça Federal;
– Certidão dos Distribuidores Cíveis do Estado sede;
– Certidão dos Distribuidores Criminais do Estado Sede.
Vencidos os trâmites burocráticos e aceito o seu cadastro, basta você fazer a integração com a plataforma. Toda a operação será integrada, incluindo a atualização dos produtos, recebimento de pedidos e envio de relatórios de vendas.
Quais as vantagens de vender nos grandes marketplaces?
Você sabe quais são as vantagens de vender em um grande marketplace? Vamos falar um pouco sobre elas?
Exposição
Ao cadastrar seus produtos em um marketplace você ganha a oportunidade de expô-los para um número muito maior de consumidores em uma plataforma de e-commerce com milhões de acessos diários, o que multiplicará suas oportunidades de vendas.
Você pode, ainda, divulgar seus produtos em diversos marketplaces, o que aumentará ainda mais as suas oportunidades de realizar muitas vendas.
Credibilidade e Confiabilidade
A diferença entre vender diretamente em sua loja e a partir de uma plataforma como Netshoes, Mercado Livre, Magazine Luiza ou Submarino é a credibilidade que você ganha. O cliente está, na verdade, interagindo com marcas conhecidas, em quem ele confia. Esse atributo é transferido aos parceiros dessas empresas, de modo que você se beneficia da credibilidade de que elas gozam junto aos consumidores.
Quando acessam essas plataformas de e-commerce, os consumidores estão buscando alternativas de consumo confiáveis. Ao vender por meio dessas plataformas, você estará se submetendo a uma série de exigências para manter o padrão de serviços dessas últimas.
Lembre-se, no entanto, que você tem participação importante nesse processo. Além de cumprir os requisitos de qualidade do marketplace, você precisa trabalhar para monitorar os concorrentes para se diferenciar nas condições de preço, pagamento, frete e prazo de entrega.
Escala e Faturamento
Ao anunciar seus produtos nos marketplaces, você ganha em escala e, consequentemente, em faturamento. É preciso, no entanto, considerar que sua margem de lucro sobre mercadoria vendida diminuirá, uma vez que a plataforma retém um percentual sobre as vendas.
É preciso, portanto, calcular se realmente as vendas serão lucrativas ou se é melhor investir em outras estratégias para promover seus produtos.
Além disso, você reduz o risco de acumular a mercadoria no estoque. Caso um determinado item esteja com giro muito baixo, você pode fazer uma promoção de desconto, ganhando dos produtos concorrentes no preço. Você pode reduzir a margem ou, pelo menos, recuperar o investimento.
Quais as vantagens da integração da minha loja virtual com o marketplace?
Integrar loja virtual com marketplace é uma etapa essencial para o sucesso dessa política promocional. Você não terá competitividade se tiver que arcar com o custo de uma operação lenta e trabalhosa.
Imagine só ter que fazer manualmente o cadastro e as atualizações de produtos. Parece-nos impraticável e, além de tudo, desnecessário, pois é possível automatizar esses processos e deixar que a tecnologia trabalhe por você.
A partir da integração entre o seu e-commerce e o marketplace, as atualizações são automáticas. Ao atualizar o produto em sua loja, essa mudança aparecerá para os clientes automaticamente no marketplace. Sem contar que com a solução para integração da Moovin, você pode controlar suas vendas nos principais marketplaces do mercado em um único painel, o que torna sua gestão muito mais profissional, rápida, prática e eficaz.
Da mesma forma, os pedidos do marketplace são recebidos automaticamente em sua plataforma, com alimentação automática do seu sistema de gestão. Com isso, você poderá dedicar seu tempo a cuidar da parte estratégica do seu negócio, analisando relatórios e atualizando seu planejamento.
Marketplace e sua estratégia de Marketing
Como já observamos no início deste artigo, antes de escolher quais serão seus canais de vendas é preciso que você tenha uma estratégia de Marketing a seguir.
É importante que reiteramos que o marketplace não é exatamente como um Shopping Center, onde você coloca uma loja personalizada para vender seus produtos. A ideia aqui é mais parecida com você colocar o seu produto para vender em uma loja de terceiros.
Em outras palavras, a experiência do cliente é com o marketplace e não com a sua marca, embora ela fique em evidência no momento em que o cliente compra o seu produto.
Se a sua estratégia é orientada exclusivamente para vendas, caso você deseje criar mais um canal para oferecer seus produtos, o marketplace é bastante recomendável. Caso você esteja pensando em alta lucratividade no longo prazo, baseada em relacionamento e fidelização, será necessário avaliar essa ideia com bastante cuidado.
Além disso, você deve tomar cuidado com a escolha de onde vai vender seus produtos. Considere marketplaces segmentados caso a sua oferta também seja segmentada, pois isso aumenta as suas chances e confere um pouco mais de personalização às suas vendas.
Um exemplo são os marketplaces para venda de artesanato. Caso o seu produto seja artesanato, optar por esse tipo de plataforma trará maior personalização à experiência de compra do cliente, além de colocar seu produto num ambiente de compra voltado para o seu segmento.
Principais marketplaces do mercado online brasileiro
Confira a lista de algumas das plataformas mais famosas e procuradas:
– Mercado Livre;
– B2W (Americanas, Submarino e Shoptime);
– Amazon;
– Walmart;
– Netshoes;
– Carrefour;
– Leroy Merlin;
– Casas Bahia;
– Ponto Frio;
– Dafiti;
– Zattini;
– Tricae;
– Extra;
– Kanui.
Conclusão
Esperamos ter contribuído para esclarecer suas dúvidas sobre vender nos maiores marketplaces do mercado.
Parece estar evidente que, caso você preencha os pré-requisitos para trabalhar com essas plataformas, elas são uma excelente alternativa para multiplicar vendas.
Esperamos que o artigo tenha sido útil e esclarecedor. Podemos, no entanto, ajudar muito mais, criando a sua loja virtual dentro dos mais rígidos parâmetros de qualidade e funcionalidade.
Caso o seu problema seja fazer a integração de sua loja com o marketplace, essa também é nossa especialidade. Auxiliar empreendedores a obter os melhores resultados com seus empreendimentos digitais é o nosso negócio.
Por isso, fazemos a integração do seu e-commerce com os principais marketplaces do mercado, dentre as quais: Magazine Luiza, Walmart, Carrefour, Amazon, Netshoes, Casas Bahia, Kanui, Zattini, Submarino e Mercado Livre.
Com a nossa solução, você pode controlar todas as vendas online em um único painel, ganhando em agilidade, organização e controle.
Agora você já pode dar o próximo passo!
Caso você esteja iniciando seu e-commerce ou enfrentando dificuldades para fazer sua loja virtual vender mais, fazemos um convite para que leia esse artigo até o final. Caso esteja dando os primeiros passos, é importante conhecer quais são as principais ferramentas promocionais para o seu negócio digital. Se está tendo dificuldades para alavancar as vendas, é porque talvez esteja precisando conhecê-las melhor.
O mais importante é ter uma definição clara de qual é o seu negócio e de qual o público que pretende alcançar com sua proposta de valor, que inclui os produtos, serviços, atendimento e comunicação. O passo seguinte é definir quais são os canais de venda mais qualificados para que você aproxime sua empresa do seu público alvo. Tendo claras essas premissas, você poderá fazer campanhas promocionais que atinjam em cheio o seu objetivo, que é o aumento das vendas e da lucratividade da sua loja virtual.
Para oferecer a você uma visão ampla, não vamos nos ater apenas aos meios, mas também a alguns fundamentos de Marketing Estratégico, sem os quais você pode acabar desperdiçando seus esforços. O nosso propósito é fazer com que você reconheça a importância de dominar esses fundamentos e ter uma visão ampliada do caminho que leva ao sucesso nas vendas.
Vamos em frente?
1 – Defina e foque no seu público alvo
Há dois conceitos chave que você precisa dominar para obter sucesso no seu e-commerce: público alvo e nicho. São, na verdade, conceitos complementares. Enquanto o público alvo é a fatia do mercado consumidor que você quer atender com a sua oferta, o nicho é um conceito diretamente ligado à oferta.
Para nós termos uma visão mais clara desses conceitos, segue, abaixo, um exemplo:
- Nicho: equipamentos para a prática de esportes radicais de inverno.
- Público alvo: praticantes de esportes radicais de inverno.
Definir o público alvo é questão central de qualquer estratégia de negócios, pois toda a sua proposta de valor será elaborada e comunicada a esse público. Seus produtos, o estilo de sua marca, sua identidade visual, o atendimento ao cliente. Tudo será feito de modo a gerar experiências inesquecíveis para essas pessoas.
Já a especialização em nichos, é uma das mais antigas e consagradas estratégias da internet. Competir por um mercado genérico é sempre muito mais difícil e caro do que competir por um nicho. Já era assim, na verdade, quando não havia negócios online.
A definição clara do seu público alvo e de seu nicho conferirão a você a condição de especialista, assim como sua marca ganhará o atributo da exclusividade. Especialize-se e você abrirá portas que ficarão mais evidentes na medida em que formos mostrando outros fundamentos.
2 – Invista em posicionamento
Posicionamento é a chave do sucesso de qualquer negócio. Quando você se especializa em um determinado público e descobre quais são suas expectativas, pode se posicionar de uma forma que atraia a sua atenção.
Posicionamento é como você quer que a sua loja virtual seja percebida por esse público. Escreva o seu posicionamento e desenvolva todo o seu negócio com base nele, a começar pelo seu mix de produtos, terminando no estilo da comunicação presente em todos os canais de interação com o público.
O SEO do seu site precisa ser profissional, porque é ele que vai rankear a página nos sites de busca.
Quanto aos atributos funcionais, certifique-se de que a navegação é satisfatória e de que o cliente consegue encontrar rapidamente o que procura. Planeje a experiência do cliente. Reveja os processos quantas vezes for necessário, até ter certeza de que a experiência de compra seja um sucesso para o cliente, pois isso garantirá o retorno.
Outro ponto importante é que a navegação seja ágil, que as páginas carreguem rapidamente, pois são atributos que influenciam na experiência do cliente e os mecanismos de busca levam isso em consideração para rankear sua loja.
Isso significa maior atração de clientes, aumento das vendas, fidelização e propaganda positiva para o seu negócio.
4 – Pense insistentemente e cuide da experiência do cliente
A experiência do cliente é um processo que se inicia quando ele descobre a sua marca, estendendo-se até o momento em que ele consome os produtos que você vende. Verifique continuamente se essa experiência está sendo satisfatória e até surpreendente.
Você já ouviu falar em omnichannel? Consiste em prestar um atendimento personalizado por meio da lógica da integração de canais.
Em outras palavras, significa o cliente podendo usar todos os canais em uma mesma interação de consumo, podendo, por exemplo, escolher o produto no site, reservar e retirar na loja física, caso, evidentemente, seu negócio seja multicanal.
5 – Invista na sua marca
Um dos ativos mais valiosos que sua empresa pode ter é a marca. A marca nada mais é que a visão que o público tem do seu negócio, que deve ser construída com uma comunicação exclusiva, que inclui o estilo e o tom que você usa para interagir com o público em todos os seus canais, além da identidade visual.
A identidade visual contribui para que o cliente identifique sua marca, razão pela qual precisa refletir seu posicionamento, seu estilo e seus valores, devendo estar presente em todos os pontos de interação entre o cliente e a sua marca, a começar, claro, pela loja.
Repare que as empresas comunicam-se de forma muito parecida. Como se diferenciar dessa forma? A solução é focar no seu posicionamento e tentar criar uma comunicação exclusiva, diferenciada, desde as interações publicitárias à comunicação dos produtos. Fazer diferente contribui para gerar valor para o cliente. Inovação não é só tecnologia.
6 – Invista nas ferramentas promocionais de Marketing Digital
As ferramentas promocionais de Marketing Digital são poderosos aliados na captação de clientes e geração de vendas, a começar pelos canais de propaganda paga, que garantem maior exposição de sua loja virtual e, consequentemente, um impulso inicial nas vendas.
O Google Ads é o mais poderoso canal para sua campanha de marketing e propaganda no mundo virtual. As pessoas procuram por tudo no Google. Quem conseguir aparecer primeiro tem grande chance de fazer a venda.
O Google Ads é pago, mas você pode usar ferramentas de direcionamento do anúncio para o seu público, aparecendo com destaque quando as pessoas fazem buscas relacionadas à sua oferta. De preferência, use as promoções em sua loja para colocar na propaganda paga do Google.
Falando em Google, há outras táticas promocionais que seguem a mesma lógica, que é marcar presença para ser encontrado e gerar oportunidades de venda.
O que as pessoas mais buscam na internet não são os produtos, mas o conteúdo. É uma questão de estar no lugar certo. Você pode gerar conteúdo por meio de um blog ou das redes sociais, principalmente o Youtube, e usá-lo para atrair clientes para o seu e-commerce.
Você não deve, todavia, parar por aí. Busque parcerias com produtores de conteúdo que trabalhem para o mesmo público que você. Alinhe as estratégias para que ambos possam ganhar com suas vendas. Saia da caixinha e seja criativo.
Para concluir, inclua o e-mail marketing, notificações push e até mesmo o WhatsApp em suas campanhas promocionais. Use o seu conteúdo para estimular o público a receber por e-mail, push ou WhatsApp o conteúdo que você produz, incluindo ofertas personalizadas.
O e-mail Marketing, quando o relacionamento é autorizado pelo cliente, é uma forma não invasiva e eficaz de interação comercial, que permite a personalização da mensagem e da oferta, aumentando as chances de conversão das suas estratégias em vendas.
7 – Aproprie-se dos recursos do CRM
O CRM é outra ferramenta poderosíssima, de cujos recursos você precisa se apropriar. Ele permite que você conheça melhor seu cliente, ao ponto de sentir-se apto a elaborar ofertas personalizadas para ele.
Trata-se de um software que captura as ações do cliente em sua loja, que você pode completar com outras informações obtidas em outras interações, inclusive pesquisas de satisfação e reclamações.
8 – Utilize o sistema de recuperação de carrinho
Utilizando esse recurso, você pode verificar quais clientes abandonaram a compra, tentar obter deles as razões pelas quais procederam dessa forma e, com isso, fazer uma oferta personalizada para que eles concluam o pedido.
Caso você possa investir, pode usar um sistema ainda mais sofisticado, que é o retargeting, aquele sistema que faz com que você seja perseguido pelos anúncios daquele produto que você visitou na loja.
É claro que essa é uma campanha de Marketing Direto, logo não basta colocar o seu anúncio para andar atrás do cliente. Tem que gerar um estímulo de compra, oferecer alguma vantagem que não estava presente na hora em que ele abandonou o carrinho.
9 – Invista em relacionamento e fidelização
Relacionamento e fidelização são estratégias de Marketing poderosas, cujo propósito é aumentar a lucratividade do seu negócio.
Relacionar-se com o cliente é mantê-lo, de alguma forma, conectado à sua marca. É um dos caminhos para alcançar a tão sonhada fidelidade, que é quando o cliente procura automaticamente a sua marca.
Como Marketing de Relacionamento é um conceito muito abrangente, a recomendação é de que você busque conteúdo para ampliar sua visão sobre o tema. O maior ativo de um comércio não é a quantidade de pessoas que compram nele, mas as que se tornam clientes fiéis.
10 – Multiplique suas vendas integrando sua loja aos marketplaces
Você já deve ter ouvido falar em Marketplaces. São plataformas de vendas às quais você pode integrar sua loja e, com isso, expor seus produtos em e-commerces com milhares ou milhões de visitantes. Estamos falando, efetivamente, de vender em e-commerces famosos, como MercadoLivre, Magazine Luiza, Amazon, Carrefour, Casas Bahia, Netshoes e Dafiti.
Usando essa ferramenta de e-commerce, você ganha em escala e confiabilidade, já que tem à frente a força de marcas consagradas pelo público consumidor.
Você pode pensar que integrar seu e-commerce aos grandes marketplaces é tarefa extremamente complexa. A nossa tarefa é mudar sua visão a respeito. A parte mais difícil, acredite, é reunir os documentos para preencher as exigências das plataformas. Passada essa parte, basta escolher uma solução que possa lhe proporcionar o envio de seus produtos e controlar seu estoque como por exemplo à Moovin Plataforma de Ecommerce. Nós fazemos a integração da sua loja com os maiores marketplaces do Brasil e você ainda pode controlar suas operações em todos eles, de forma centralizada, em uma única tela. Sendo que o processo é todo automatizado, sem necessidade de qualquer trabalho manual.
Simples, não é?
11 – Invista na apresentação visual e na descrição dos produtos
Você já deve ter ouvido dizer que imagem é tudo. Não economize na apresentação visual dos seus produtos porque esse é o requisito mais importante para a decisão de compra do cliente. É importante que os seus produtos sejam apresentados aos clientes com fotos profissionais.
Invista numa visão 360º do seu produto, pois o cliente se sentirá mais seguro, o que contribuirá para que ele tome a decisão de compra. Quando fazemos uma compra presencial, podemos manusear os produtos e ter com eles uma interação visual completa. Para que possamos nos aproximar dessa experiência em nossas lojas virtuais, precisamos entregar informações visuais completas e caprichar na descrição dos produtos, evitando deixar o cliente com dúvidas, que podem inibir o impulso de compra.
Invista numa grande parceria para construir seu e-commerce
Compreendemos que tantas possibilidades podem deixar você um tanto quanto indeciso quanto a que estratégia adotar para fazer sua loja virtual vender mais. Por essa razão, entendemos que é preciso que você busque parcerias que viabilizem seus negócios, gerando aumento das vendas e do lucro.
A importância de ter um parceiro que guie o passo a passo da implantação de seu e-commerce é a garantia de tomar as decisões necessárias e ter quem ajude a cuidar da integridade do seu negócio para evitar que você tenha dores de cabeça desnecessárias e possa se dedicar à gestão de sua atividade fim, focando em vendas e lucratividade.
Essa parceria é o que nós oferecemos a você. Queremos ajudá-lo com a criação do seu e-commerce, auxiliando-o em todos os passos que vão conduzir seu empreendimento ao sucesso.
Você já ouviu falar em integrações? Sabe qual o papel delas e quais são as integrações obrigatórias para que seu e-commerce possa funcionar? Caso tenha dúvidas a respeito, é esse o nosso tema.
Integrações são elementos chave para que o seu e-commerce cumpra os requisitos necessários para que a gestão e a operação do seu negócio sejam adequadas e garantam uma entrega de qualidade.
Para isso, é necessário que você tenha em mente que não basta ter um layout atraente. Antes disso, seu e-commerce precisa ser pensado estrategicamente. Em outras palavras, é definir o que e como você quer entregar aos seus clientes. Da mesma forma, é preciso definir os controles que você precisa ter para que a gestão do negócio ocorra de forma ágil e estrategicamente bem sucedida.
Para melhorar um pouco o conceito, podemos dizer que é necessário que você tenha em mente o conjunto de processos que serão adotados para que tudo que você idealizou aconteça da melhor forma possível.
Dominando os processos e requisitos de entrega, você estará capacitado para solicitar ao profissional responsável pelo desenvolvimento de sua loja virtual integrações adequadas ao funcionamento que você idealizou.
Para deixar o tema mais claro, vamos falar das principais integrações. São aquelas que precisam estar presentes em qualquer e-commerce.
– Integração com ERP;
– Integração com meios de pagamento (Pagar.me, Wirecard, Stone, Pagseguro entre outros);
– Integração com gateways de pagamento (PagSis e MundiPagg);
– Frete (correios e transportadora), logística e estoque;
– Integração com Fornecedores;
– Integração com CRM;
– Integração com o sistema de Contabilidade;
– Integração com Google Analytics;
– Integração com Marketplaces;
– Integração com Rede Sociais (Facebook e Instagram)
Integração com ERP
Você sabe o que é ERP? Estamos falando de sistemas de gestão integrados. Basicamente, para ter agilidade nos processos e nas decisões estratégicas, é preciso que você concilie em sua EPR soluções de automação e TI.
A automação é um dos atributos que diferenciam os negócios digitais, uma vez que está presente na gênese e na natureza desse tipo de empreendimento. Estamos falando, efetivamente, de redução de tempo, custos e trabalho.
Para que fique mais claro, alguns recursos de automação presentes em uma ERP são:
– emissão automática de notas fiscais eletrônicas;
– baixa automática de itens no estoque sempre que você realiza uma venda na loja;
– arquivamento e emissão automática de documentos fiscais para a contabilidade;
– atualização automática dos relatórios financeiros, contas a pagar, contas a receber e fluxo de caixa;
– geração de atualizações sobre andamento do pedido para o cliente;
– geração de etiqueta para transporte.
Essas são algumas das funções de automação que conferem agilidade aos seus processos, entregam ganho em custos e economizam tempo.
Com relação à TI, o principal benefício é garantir que os gestores tenham informações atualizadas e de qualidade para tomar decisões no dia a dia e fazer um planejamento que seja construído em bases sólidas.
Por isso, é tão importante que você tenha uma definição clara de suas estratégias e processos administrativos e operacionais. Os recursos de um sistema ERP terão que se encaixar nas necessidades de gestão que você definiu.
Integração com Meios de pagamento
O ideal é que você possa disponibilizar meios de pagamento mais diversificados, pois isso fará com que possa alcançar um número maior de clientes.
Os principais meios de pagamento que você pode oferecer aos seus clientes são:
– boleto bancário;
– cartões de crédito;
– cartões de débito;
– intermediadores (PayPal, PagSeguro, Moip, Mercado Pago);
– débito online ou transferência online.
Os intermediadores de pagamento conhecimento também como sub-adquirentes, são uma boa solução para simplificar o seu negócio, uma vez que eles fazem uma integração completa, que envolve o e-commerce, o cliente e as financeiras, facilitando muito sua operação. A integração é feita de forma muito simples para que tudo aconteça automaticamente sem necessitar realizar a contratação de um gateway de pagamento e uma análise de risco.
Um das principais, vantagens é a centralização dos contratos em um único local, mas dependendo do tamanho da sua operação seja mais vantagem realizar contrato separados com cada adquirente (redecard, cielo e stone por exemplo).
Gateways de pagamento
Os gateways de pagamento é uma solução ideal, para lojistas que possuem uma taxa bem competitiva junto aos seus adquirentes, como Rede, Cielo e Stone. Geralmente os gateways são utilizados por grandes lojistas e por segmentos onde necessita haver uma análise de risco separada no processo de aprovação de crédito junto ao adquirente.
Basicamente o gateway de pagamento, se preocupa no processo de apenas transportar os dados do cartão de crédito do cliente, informado na página do lojista para as adquirentes. Além de proporcionar a geração de boletos e débito online diretamente com os bancos no qual possuem vínculo financeiro. Outra grande vantagem de trabalhar com diretamente com os gateways, é possibilidade dividir a compra do cliente em dois cartões e cartão mais boleto.
As retentativas de compra é outra grande vantagem, caso o cartão do cliente não seja aprovado na adquirente X, o mesmo tentado na adquirente Y, dando maiores chances da transação ser aprovada pelo adquirente.
Frete, Logística e estoque
Um dos principais do diferencias hoje, nas lojas virtuais e o valor do frete, desta forma é essencial que o cliente possa calcular o preço e o prazo do frete ao qualquer momento em seu processo de compra. Oferecendo assim, sempre a melhor cotação de frete, além de oferecer uma vasta a opção de escolha, como valor do frete ou a entrega mais rápida. Da mesma forma, para que você tenha uma logística organizada, é recomendável que o pedido seja gerado automaticamente para a transportadora e através do sistema você possa gerar a etiqueta para o transporte(Etiqueta SIGEP).
Por fim, é preciso que esse pedido seja gerado para o responsável pelo controle de estoques. Desse modo, você poderá ter uma operação interna integrada com o serviço da transportadora, com todos tendo a mesma visão do processo.
Essa solução deve conter, também, o sistema de monitoramento de pedidos, que é um benefício direto para o cliente, que poderá acompanhar, em tempo real, o estágio do seu pedido. Mantendo, desta forma, um relacionamento próximo com o cliente até a entrega a entrega de seu pedido, este relacionamento pode ocorrer via troca de e-mails, mensagens via SMS ou WhatsApp.
Na outra ponta, a baixa no estoque deve ser automática no sistema, de modo que a atualização seja imediata, tanto para a visão que o cliente terá da disponibilidade da mercadoria, quanto para a visão que o gestor precisará ter da necessidade de recompra.
Fornecedores
A integração com fornecedores é algo um pouco mais sofisticado, mas que é essencial para a gestão estratégica do seu negócio.
Ao integrar seu sistema ao dos fornecedores você poderá ter uma visão do estoque e dos preços, fazendo a cotação e a compra online de forma automática e descomplicada. Isso conferirá agilidade à gestão dos estoques e, consequentemente, ampliará suas oportunidades de vender e fidelizar clientes ganhando mais.
Como? Comprando mais barato e não deixando que falte o produto. Sem contar que você terá uma visão mais clara do giro do seu estoque, por meio dos relatórios, podendo antever quais itens trarão maior volume em vendas e quais aqueles que você deve comprar menos para não comprometer o giro e a sua lucratividade.
CRM
O CRM é a mais poderosa ferramenta de Marketing para um e-commerce. Operá-lo requer certo engenho, pois é preciso que você tenha alguém que saiba programar e analisar os relatórios, mas os benefícios são compensadores.
Usando corretamente o CRM, você poderá ter uma visão cada vez mais personalizada dos clientes, acompanhando o que cada um faz na loja: o que compra, com que frequência, quando abandona o carrinho, etc.
Com isso, você pode personalizar campanhas e melhorar o ticket médio dos seus clientes, que é o caminho mais seguro para a lucratividade.
Contabilidade
Caso você considere seus demonstrativos contábeis como ferramentas de gestão, precisa, evidentemente, que esses demonstrativos sejam gerados rapidamente para refletirem a situação atual.
Ao integrar contabilmente o seu ERP ao sistema do escritório de contabilidade, o contador terá acesso automático a todas as informações financeiras, assim como poderá importar os documentos contábeis diretamente do seu sistema. Com isso, a contabilidade estará minimamente exposta a erros e atrasos na emissão dos relatórios. Sem contar que você não terá mais que cuidar da emissão de relatórios e documentos fiscais para o contador.
Automação de Marketing
Os sistemas de automação de Marketing podem ser integrados à rotina da sua loja, auxiliando na segmentação de sua base de clientes e na personalização das campanhas. Você poderá emitir e-mails diferentes para pessoas ou grupos de pessoas distintos com base no conhecimento gerado por meio da integração.
Com os sistemas de automação de Marketing, você consegue viabilizar políticas para reter e fidelizar clientes. Alguns já são integrados com o CRM, o que ajuda a tornar sua operação de Marketing ainda mais ágil.
Integração com Google Analytics
Esse não pode faltar de jeito nenhum. O Google Analytics permite que você controle os acessos de consumidores ao seu e-commerce, fornecendo uma visão geral do sucesso de suas campanhas de divulgação em meios como Google Ads, Facebook Ads, redes sociais e páginas parceiras.
Além disso, você sabe quais páginas estão sendo mais visitadas e pode fazer cruzamento desses dados com o volume de vendas de cada produto para obter informações estratégicas.
E tem o melhor de tudo: é de graça.
Integrações de segurança
Segurança é requisito básico para que as pessoas se sintam à vontade para comprar em seu e-commerce. Alguns dos itens que não podem faltar são:
1 – SSL (Security Socket Layer) – O SSL seve para proteger os dados com os quais seus clientes preenchem formulários, evitando roubo de informações.
2 – Scan de Aplicação e IP – Essa ferramenta protege o site contra a ação de terceiros que tentem acessar seu banco de dados para roubar informações. O Scan aponta as falhas de proteção para que sua equipe de desenvolvimento possa corrigi-las.
3 – Antifraude – Caso você vá utilizar um gateway de pagamento, o que recomendamos, precisa integrar ao seu e-commerce um dispositivo antifraude. Ele serve para evitar que fraudadores façam compras com cartões roubados ou clonados. Caso você esteja desprotegido contra fraudes, poderá ter a receita com a venda estornada e ainda ficar sem o produto, já que ainda não existe na internet uma legislação para proteger o lojista desse tipo de ação.
Integração com Marketplaces
A integração de sua loja com os marketplace, funciona como um shopping virtual onde você poderá disponibilizar todo seu estoque e produtos em um ambiente onde já possui um fluxo bem considerado de acesso. Uma de suas principais vantagens está no modelo de negócio, o lojista vinculado ao marketplace só paga se ocorrer a venda no canal escolhido.
Hoje os marketplaces, é uma das principais formas escolhidas, por muitas empresa para aumentar suas vendas online, ganhando assim maior poder de compra junto aos seus fornecedores, além aumentar rapidamente seu capital financeiro.
Integração com Rede Sociais (Facebook e Instagram)
As redes sociais, é uma das principais formas validar seu negócio e divulgar seus produtos e/ou serviços bom um custo extremamente baixo ou em muitos casos não existindo. Ao iniciar o processo de vendas online, muitos destes processos são realizados de forma manual, como por exemplo o envio dos produtos e a gestão de preço e estoque.
Mas com o passar do tempo, é muito importante que exista a sincronização com a plataforma de ecommerce, evitando assim, uma ruptura de estoque e uma divergência do preço aplicado na sua loja virtual e a sua rede social. Não esqueça que as rede sociais é um dos principais veículos de comunicação com seu público, desta forma mantenha a mesma alinhada com sua loja virtual e sua empresa.
Muita coisa?
Tem razão. É muita coisa para um só ser humano se preocupar, mas não é bem assim. Ao contratar uma empresa especializada para desenvolver seu e-commerce, você não precisará se preocupar com todos esses detalhes.
Basta que você reconheça quais são os requisitos para que seu e-commerce funcione e contrate alguém para especificar e integrar as soluções que atendam a esses requisitos.
Quer saber mais sobre como operar seu e-commerce ou quer migrar sua plataforma de e-commerce?
Caso esteja pensando em começar uma loja virtual, você está de parabéns. Vamos ajudá-lo com essa empreitada mostrando como criar uma loja virtual e quais são os passos necessários para vender pela internet obtendo os melhores resultados.
Antes de saber como criar loja virtual, você precisa saber alguns números que vão deixá-lo ainda mais motivado. Mesmo com a economia do país passando por um momento delicado, a expectativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico é de que o setor tenha um crescimento de 16% em 2019.
Segundo a mesma entidade, a participação das micro e pequenas empresas deve alcançar a marca de 29%. A razão para esse fenômeno é a profissionalização cada vez mais presente nos empreendimentos de e-commerce.
Portanto, se pretende alcançar resultados significativos e recompensadores, você deve investir na profissionalização em todos os sentidos, da gestão aos mecanismos de Inbound Marketing, que começam pela criação de sua loja virtual.
Considere este artigo como introdutório e busque leituras complementares, aprofundando os onze passos que relacionamos abaixo. Use o nosso passo a passo para montar um e-commerce como um checklist, o que facilitará bastante a sua trajetória até a ativação do seu negócio.
1 – Faça pesquisa de mercado e consumidor
Você deve reconhecer a necessidade de adotar as boas práticas de Marketing. Criar uma loja virtual não é só construir um site bem elaborado e colocar produtos para vender.
Você precisa fazer um estudo de mercado e comportamento do consumidor para ter uma visão clara do desafio, poder definir objetivos e montar estratégias.
Basicamente, você deve buscar saber como as marcas e empresas vendem na internet, quais são as melhores estratégias, como as pessoas compram, com que frequência e por que compram.
Quando falamos em pesquisa de mercado, não estamos dizendo que você precisa contratar um grande instituto de pesquisa e gastar uma fortuna. Saiba que é possível você mesmo elaborar sua pesquisa em softwares completos disponíveis na internet, que viabilizam a criação de questionários online. É só você definir o que quer saber, perguntar, e criar alguma forma de estímulo para que as pessoas respondam.
Além disso, você tem as enquetes nas redes sociais, que podem ser uma boa ferramenta para a obtenção de informações. As redes sociais são, inclusive, uma poderosa ferramenta para a validação de produtos, sem custo algum.
2 – Defina qual é o seu público-alvo
Depois que você conseguir obter uma panorâmica do mercado, você pode alinhar a sua ideia de loja virtual a uma estratégia de negócios. O segundo passo é definir um público para atender. Para pequenos empreendedores, a dica é trabalhar com nichos, criar uma proposta de valor bem específica, especializar-se no nicho e, com isso, poder direcionar suas políticas e campanhas de Marketing.
Para você entender melhor o que é público alvo, trata-se de um grupo de pessoas que possuam características que as identifiquem como um nicho de mercado, podendo ser essas características:
– geográficas – idade, sexo, renda, localização geográfica, etc;
– psicográfica – valores, crenças, tabus, referências, etc.;
– de consumo – hábitos de compra (onde, por que e com que frequência compram).
3 – Defina o seu negócio com base no seu público
A definição do negócio é um requisito ignorado por muitos empreendedores, provavelmente por não reconhecerem a sua importância. Definir um negócio é, basicamente, você dizer o que a sua empresa vai fazer e para quem.
Quanto menos genérica for a definição, melhor. Em vez de “vender sapatos femininos”, que tal “vender estilo jovem e descolado para os pés de mulheres jovens e descoladas em todas as situações do dia a dia?”
Em outras palavras, a dica é investir num conceito, em algo que diferencie o seu negócio dos demais e que o aproxime do público alvo que você definiu.
4 – Crie uma proposta de valor
A proposta de valor é um conceito que você precisa dominar. Trata-se de tudo aquilo que você pretende entregar ao seu cliente, o que remete a outro conceito fundamental de Marketing, que é a experiência do cliente.
Na visão do Marketing no século XXI, é a experiência do cliente que determinará o sucesso da interação comercial, seja por meio da compra, seja pela fidelização à marca. Fazem parte da proposta de valor:
– produtos;
– identidade visual e design da loja;
– canais de interação;
– política de atendimento, entrega e devolução;
– prazos;
– serviços;
– estilo e tom da comunicação;
– atributos emocionais da marca;
– navegabilidade e interface do site.
Tudo isso deve ser pensado tendo em conta quais são as expectativas do seu público e como você pode se diferenciar da concorrência.
5 – Crie um posicionamento para o seu negócio
O posicionamento é o que distingue você na multidão, mas não é só uma frase bacana. Toda a proposta de valor deve ser construída para que o posicionamento seja assimilado pelo seu público.
Você pode ter uma loja de produtos esportivos e definir o posicionamento como “entregamos uma experiência inspirada na sua paixão com preços e condições de pagamento não menos apaixonantes”.
6 – Crie sua marca
Começa aqui a parte mais prática. É fator chave para o sucesso de um negócio ter todo cuidado do mundo com a criação da marca.
Marca é muito mais que isso. Você precisa descrever a sua marca de forma alinhada ao seu posicionamento. É bom, inclusive, que ela reflita, de alguma forma, a sua personalidade e o seu estilo, porque isso confere autenticidade à mesma.
Os elementos visuais são os elementos de design, incluindo a logomarca, o uso das cores e outros aspectos que devem estar presentes em todos os seus canais de interação com o público.
Além dos elementos visuais, invista na criação de um estilo para se comunicar com seus clientes. Tente desenvolver algo que diferencie sua marca, tanto quanto ao estilo da comunicação, como com relação ao tom de voz.
Certifique-se de estar entregando essa tarefa a um designer.
7 – Defina quem vai desenvolver sua loja virtual
Esse é outro passe chave para o sucesso. O profissional que você contratar para criar sua loja virtual precisa atender aos seguintes requisitos:
– oferecer uma plataforma de e-commerce completa, que atenda todas as necessidades de front-end e back-end específicas do seu negócio;
– plataforma que ofereça condições para o atendimento de todas as exigências da legislação de e-commerce;
– plataforma que seja capaz de aceitar todas as integrações necessárias para viabilizar sua estratégia, como: fornecedores,gateways de pagamento, rotinas de segurança, etc.
– atendimento aos requisitos de SEO, que garantirão um bom rankeamento da sua loja virtual pelos mecanismos de busca;
– enquadramento de toda a interface na identidade visual, estilo e tom da marca;
– entregar rotina de segurança da informação.
O profissional ou agência deve funcionar como um consultor, apoiando você em todos os passos. É importante que você conheça os detalhes para saber o que procurar, mas o ideal é que esse profissional cuide desses detalhes para você.
8 – Defina os meios de pagamento e política de frete
Os meios de pagamento devem ser definidos de acordo com o perfil do seu público, suas políticas de crédito e, principalmente, em função da premissa de que quanto mais numerosas forem as opções de pagamento, maior será o contingente de consumidores que você vai atender.
Essa tarefa requer alguma habilidade com números, pois você terá que comparar as propostas de diversas plataformas financeiras, chamados, gateways de pagamento. O mais importante, no entanto, é fazer com que suas políticas de pagamento contribuam para que o cliente tenha uma experiência positiva.
Quanto à política de frete, você terá que ver o que se enquadra melhor no perfil do seu negócio, se recorrer aos serviços do correio ou a uma transportadora. Na prática, será procurar o melhor ponto de convergência entre custo e prazos.
9 – Defina os canais de comunicação e propaganda
O próximo passo é você fazer um estudo dos canais que melhor se alinham às suas estratégias. Estamos falando, efetivamente, dos canais de interação com o seu público.
Entre os principais canais, temos as redes sociais, o Google Ads, o Google Meu Negócio, o blog e parceiros de Inbound.
Esses canais devem servir para divulgar sua marca, atrair clientes e realizar vendas. Quanto aos canais de venda, você deve considerar os grandes marketplaces, pois eles oferecem um público gigantesco para seus produtos em troca de uma participação em suas vendas.
Com relação aos marketplaces, há dois cuidados importantes que você deve tomar. Um deles é fazer uma análise financeira da operação, para saber se, após o pagamento da comissão à plataforma, a venda ainda é lucrativa.
O outro ponto é saber associar seu produto a marketplaces que tenham sinergia com a sua marca, Isso, em outras palavras, significa ter alinhamento entre o público da plataforma e o seu público. Melhor ainda se você encontrar marketplaces que atuem no seu nicho. É o caso, por exemplo, de você vender artesanato num marketplace de artesanato.
10 – Defina quais são os mecanismos de gestão e controle do negócio
Por menor que seja o seu negócio, é muito importante começar de forma organizada. É essencial que você tenha um sistema ERP, que lhe permita emitir notas fiscais eletrônicas, que faça controle de estoque, financeiro e de vendas, controle pagamentos (contas a pagar e receber) e que esteja integrado à sua plataforma de e-commerce.
É importante, desde o princípio, pensar na gestão de forma integrada, organizada e inteligente, o que é possível por meio da integração entre a plataforma de ecommerce e o sistema ERP em tempo real. Desta forma, o lojista poderá controlar todo o fluxo dos pedidos gerados em sua loja virtual em um único local, dependendo da integração é possível inclusive gerenciar todo cadastro de produtos através do ERP.
11 – Defina seu budget de Marketing e Comunicação
Evite um erro muito comum, que é ignorar o orçamento de Marketing e Comunicação. Ao definir seus objetivos e estratégias, você terá, naturalmente, um prazo estipulado para alcançá-los, assim como metas de curto prazo a serem cumpridas.
Sendo assim, o seu budget precisa também ser capaz de irrigar suas políticas e campanhas de Marketing e Comunicação durante esse período. É com base no budget que serão criadas essas políticas e campanhas.
Lembre-se de que não basta apenas lançar o seu negócio online, precisa divulgá-lo para trazer tráfego. Assim como acontece no mundo físico, onde você precisa trazer pessoas a loja que acabou de inaugurar, através de campanhas se utilizando folder, anúncios em jornais, outdoor entre outros.
12 – Faça a ativação de sua loja virtual
A ativação é o último passo antes da hora da verdade, que é aquela em que você colocará à prova a eficiência de tudo que planejou.
Antes da inauguração, revise o check list. Assegure-se de que tudo está funcionando. Não deixe essa tarefa para os clientes, porque é sua reputação que está em jogo.
Assegure-se de ter as metas bem definidas, assim como as métricas de controle dos resultados. Lembre-se de que o planejamento é uma tarefa ininterrupta e acompanha seus resultados todos os dias. Caso eles não vejam, investigue a razão e tente novas soluções.
Siga esse check list e você estará mais próximo do sucesso. Boa sorte!
A Imagina Só Presentes foi fundada em 2016 com uma loja física em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salavador/BA. Em expansão, a loja multimarcas de presentes criativos e temáticos abriu este ano a sua segunda loja na cidade e agora inicia também as vendas online. Com o e-commerce, a Imagina Só Presentes será capaz de vender seus produtos para todos os país, eliminando as barreiras físicas do varejo tradicional.
“O objetivo do nosso negócio é proporcionar uma experiência descontraída e criativa na busca pelo presente perfeito para cada ocasião. Queremos proporcionar alegria e descontração em um momento tão singular, que é presentear a si mesmo e a quem queremos bem”, diz Cristian Costa, sócio da empresa, juntamente com sua esposa Joelma Costa. Para proporcionar uma experiência diferenciada de compra, que é a proposta da empresa, a loja virtual também precisa, portanto, estar comprometida com este objetivo. Sendo assim, o e-commerce da Imagina Só Presentes, que foi desenvolvido pela Moovin, possui uma versão dedicada ao mobile, menus intuitivos e filtros de buscas que facilitam a navegação do usuário e um processo de checkout objetivo e simplificado. Além disso, a plataforma de e-commerce oportuniza a empresa de trabalhar com recursos diferenciados, como e-mail marketing comportamental, ferramentas de SEO, venda em marketplaces, entre outros.
Confira o site da Imagina Só Presentes clicando aqui.
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