A usabilidade é um dos pontos-chave para a conversão de uma loja virtual e, um dos principais elementos para isso, são os filtros de busca. No e-commerce, não há um atendente disponível para auxiliar o cliente, sendo necessário que ele encontre o produto que deseja de maneira precisa, fácil e rápida. Por isso os filtros são tão importantes, principalmente nos sites que possuem uma grande variedade de itens.
1. Conheça bem o seu público
Para criar os filtros, é necessário conhecer bem o seu público e compreender sua linha de raciocínio. O que é importante para o seu cliente na escolha de um produto? Que tipo de características ele procura?
Por exemplo, uma loja que vende produtos esportivos. Ela poderia criar a categoria “RUNNING” e dentro dela, colocar subcategorias “camisetas”, “shorts”, “tênis de corrida”. No caso dos tênis de corrida, quais filtros seriam importantes para o usuário na hora de buscar o produto? Como ele pesquisaria no Google ou dentro da sua loja? Exemplo: Tênis Asics Supinado”; “Tênis Salomon Trilha Vermelho”; “Tênis corrida feminino iniciante”; “Tênis corrida até 300 reais”. Essas características e outras que você perceber no seu levantamento, deverão constar nos seus filtros.
2. Faça uma categorização adequada dos produtos
A forma que você deve categorizar os seus produtos depende muito do seu negócio e do mix. Não exagere na quantidade de categorias, pois o objetivo é justamente facilitar a navegação, e não confundir ainda mais o usuário. As categorias devem ser logicamente selecionadas, e abranger no máximo três subcategorias.
O cliente que não procura por um produto específico no campo de busca, normalmente utiliza as categorias para iniciar a sua navegação na loja. A partir de então, ele irá refinar cada vez mais a sua busca, selecionando as características (filtros) que deseja. Se o seu e-commerce é de moda, por exemplo, podem haver as categorias vestuário, calçados, marcas, acessórios e outlet. Dentro destas categorias, podem haver outras como “bermuda, chinelos, Nike, bolsa”, que também, se necessário, podem possuir no máximo mais uma subcategoria.
Na plataforma Moovin, utilizamos o “gênero” e “faixa etária” como opções nativas da plataforma, não se enquadrando como uma categoria. De qualquer forma, ambos podem ser adicionados no menu do topo e/ou nos filtros de busca.
Exemplo de navegação: Feminino > Calçados > Bota. Filtros/características: Cor, Tamanho, Material, Altura do salto, etc.
3. Cadastre previamente todas as características na plataforma
Todos os produtos, sem exceção, devem estar enquadrados em uma de suas categorias e com as características especificadas. Para facilitar o trabalho de cadastro de produtos, já registre na plataforma todas as caraterísticas possíveis, assim é necessário que o operador apenas as selecione no momento da catalogação. Automaticamente, as caraterísticas serão consideradas pelos filtros de busca da loja.
Não tenha medo de adicionar características demais, pois tudo é útil para facilitar a navegação do usuário e até mesmo para o SEO da loja. Apenas atente para ordenar os filtros por ordem de relevância, deixando mais acima os que costumam ser mais utilizados.
4. Permita a seleção de mais de uma variação por filtro
Muitas lojas não permitem que usuário selecione mais de uma cor na sua busca, por exemplo. Ou seja, posso estar procurando por uma camiseta azul, e também quero selecionar a cor verde, mas ao fazer isso, o sistema apenas substitui a cor que busquei, ao invés de me entregar os dois resultados simultaneamente. Ou, simplesmente, para que eu pesquise pela cor verde, preciso antes remover a cor azul.
Isso prejudica muito a experiência e pode irritar bastante o cliente. Permita a seleção ilimitada de variações de um mesmo filtro. Assim o usuário otimizará o seu tempo, encontrando todas as opções que deseja em um única pesquisa.
5. Facilite a exclusão de filtros selecionados
É comum também nos depararmos com sites que ocultam os filtros que foram selecionados e não permitem serem removidos. Isso obriga o usuário ou a “voltar” através do navegador, o que muitas vezes resulta em um erro na página, ou refazer a sua busca. Mas, talvez, ele opte mesmo é pela terceira opção: abandonar o site.
6. Analise o comportamento de navegação
Utilize os relatórios de CRM de sua própria plataforma, se houver, e do Google Analytics para estudar sobre o comportamento de navegação dos usuários. Quais são as palavras–chaves que geram tráfego orgânico para o seu site? E quais são as mais digitadas no campo de busca da própria loja? Quais são os filtros de busca mais utilizados pelos clientes? Todo esse mapeamento servirá para você compreender melhor o que e como o seu cliente busca, podendo aprimorar seus filtros, além de contribuir para o desenvolvimento de outras ações como e–mail marketing, conteúdo para blog, anúncios, etc.
7. Examine sites concorrentes
Pesquise sobre os seus principais concorrentes e lojas que vendem os mesmos tipos de produtos que você. Pense sobre produtos específicos e tente encontra-los nestas lojas… a experiência é a mesma? Algum deles chamou mais atenção? Há filtros que não existem em um, e existem no outro? Como é a ordem destes filtros (primeiro vem o tamanho, depois as cores, seguido da marca…)?
Conclusão
Organizar os seus produtos em categorias e destacar as características de cada um deles, pode parecer trabalhoso, mas as suas vendas realmente dependem disso. Além de estar entregando uma melhor navegação para o usuário, sua loja também será mais bem ranqueada no Google, já que são destacadas as palavras-chaves que orientam a pesquisa do usuário. Invista seu tempo nesta tarefa que os resultados certamente irão aparecer.
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