Não mais tendências, mas sim, já novas realidades. Listamos alguns pontos que vêm se destacando há algum tempo como aspectos a serem mais explorados no e-commerce.
1. OMNICHANNEL
Hoje os clientes começam pesquisando em uma loja virtual e fecham a compra na loja física; às vezes, veem e experimentam o produto em loja física, e realizam o pedido na loja virtual. Esta nova realidade de compra é chamada de omnichannel. O e-commerce deve buscar novas formas para lidar com esse consumidor, seja através da reformulação de suas políticas de preços entre canais, procedimentos de troca e devolução, investimentos em tecnologia e processos, novas arquiteturas logísticas e pelo treinamento e comunicação com seus vendedores.
2. BIG DATA E CONTEÚDO PERSONALIZADO
Em 2015 serão intensificados os esforços para analisar os clientes e seu comportamento para compreender as suas intenções. O objetivo é fornecer ofertas relevantes no momento certo. Históricos de compras e navegação dos clientes dão a oportunidade de que o conteúdo da página inicial e envio e-mails marketing sejam de acordo com os interesses do usuário. A personalização para cada visitante de forma individual, em vez de oferecer uma solução única para todos os clientes, tende a trazer mais conversões.
3. MOBILE
Segundo um levantamento realizado pelo PayPal em parceria com a Ipsos há um mês, as compras online realizadas em dispositivos móveis devem expandir 50% comparado ao ano passado, movimentando R$ 7,3 bilhões. O estudo estima que, em 2015, o e-commerce no Brasil movimente R$ 81,3 bilhões, aumento de 17% em relação a este ano, enquanto o volume de transações móveis cresça 45% e some US$ 10,6 bilhões.
É válido portanto que os lojistas invistam em mobile commerce, através de layouts responsivos ou desenvolvidos exclusivamente para navegação nos smartphones. Em telas menores, a usabilidade deve ser aprimorada.
A utilização do SMS também pode ser mais explorada pelos lojistas. É possível enviar mensagens sobre o acompanhamento do pedido. A ferramenta tem baixo custo e uma taxa de 96% de leitura. Vale lembrar que é imprescindível solicitar a autorização do cliente para este tipo de serviço.
4. MARKETPLACES
Não é apenas uma febre passageira. As vendas em marketplaces alavancaram o faturamento de muitos lojistas e a tendência é que o fenômeno se intensifique em 2015. Grandes marcas do comércio eletrônico como Extra, Submarino e Walmart passaram a dar espaço em seus próprios sites para a comercialização de produtos de outros lojistas que são beneficiados pela reputação e visibilidade dessas empresas. Provavelmente muitas outras se lançarão neste modelo de negócio no próximo ano. É importante que o lojista que decidir vender também nesses canais de venda, utilize uma plataforma com integração completa com cada um destes, possibilitando a automatização de processos e a administração de todos os processos em um único painel.
5. REDES SOCIAIS E O BOTÃO COMPRAR
Além das próprias fanpages do Facebook que devem ser mais exploradas pelos lojistas para disseminar conteúdo e consequentemente a marca e interagir com seus públicos, nesse ano a rede social adicionou uma nova ferramenta aos anúncios: o botão “comprar”. Após clicar no botão, o usuário continuará dentro do aplicativo, mas é remetido a uma página a fim de inserir dados para efetuar a compra. O Twitter e o Tumblr também realizaram testes para implantar uma ferramenta similar e o Google está estudando a possibilidade. Fique atento!